As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado. Em quantidade, foram 236,5 mil unidades financiadas, o que representa uma expansão de 26% no mesmo comparativo.
Os sucessivos recordes estão levando os bancos a procurar fontes alternativas de financiamento, além dos recursos da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Uma delas é a securitização, que consiste na transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os custos e o ganho do banco.
A instituição financeira, por sua vez, recicla o dinheiro sem ter de esperar até o último pagamento do tomador do empréstimo. O risco de inadimplência, normalmente, fica com o investidor.
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