A alta também foi constatada no Custo total da Cesta Básica, que ficou 0,43% mais cara em Campo Grande em relação ao apurado no mês anterior. A cesta custou R$ 278,76 no mês de novembro, enquanto no levantamento feito no mês anterior os mesmos produtos estavam custando o total de R$ 277,56. No acumulado do ano, o índice apresenta variação positiva de 3,16%, enquanto que nos últimos 12 meses a alta foi de 6,03% e nos últimos seis meses houve queda de 7,45%.
Dentre os 15 produtos pesquisados, oito tiveram preços elevados em novembro/2013, com destaque para: tomate 9,77%; açúcar 8,80%; arroz 3,07%; margarina 2,04%; leite 1,75%; óleo 1,47%; macarrão 1,44% e alface 1,00%. Os produtos que registraram queda de preços: pão (francês) 2,54%; feijão 2,44%; batata 2,41%; carne -1,22% e banana 0,29%. Mantiveram seus preços inalterados o sal e a laranja.
Custo x Renda Mensal
Confrontando o custo da Cesta Básica Alimentar com a renda mensal, conclui-se que o trabalhador que recebeu um Salário Mínimo de R$ 678,00 no mês de novembro comprometeu 41,12% de sua renda bruta com alimentação. No levantamento feito em outubro o custo da Cesta Básica Alimentar comprometia 40,94% do Salário Mínimo.
Por fim, outra análise feita pelos técnicos da Semac em relação ao custo da Cesta Básica Alimentar em horas trabalhadas mostra que no mês novembro o trabalhador com renda mensal de um Salário Mínimo precisou trabalhar 90 horas e 27 minutos da sua jornada de 220 horas/mês para cobrir os custos da Cesta Básica Alimentar. Em outubro de 2013 o tempo necessário de trabalho para a mesma finalidade foi de 90 horas e 4 minutos.
Cesta Básica Familiar
A pesquisa realizada no mês de novembro mostra que o custo da Cesta Básica Familiar teve queda de 0,07% em Campo Grande, em relação ao apurado no mês anterior. Os 44 produtos da Cesta Básica Familiar puderam ser adquiridos pelo custo de R$ 1.262,42. No levantamento realizado no mês anterior os mesmos produtos estavam custando o total de R$ 1.263,26. No acumulado dos últimos seis meses a Cesta Básica Familiar apresenta queda de 1,68%, no ano a variação positiva é de 5,59% e nos últimos 12 meses alta de 7,65%. Dentre os 44 produtos pesquisados, 24 apresentaram alta nos preços, quatro apresentaram queda e 16 mantiveram os preços inalterados.
Grupos
No grupo Alimentação foram pesquisados 32 produtos. A análise apresentou uma variação negativa de 0,15%. Alguns dos produtos em queda foram: abobrinha 18,22%, alho 11,65%, cebola 10,03%; cenoura 6,85%; ovos 5,07%; couve 3,14%; pão 2,58%; feijão 2,45%; batata 2,44% e carne 1,22%.
No grupo de produtos que apresentaram maiores altas nos preços, estão: tomate 9,70%; mandioca 9,17%; açúcar 8,62%; mamão 3,87%; arroz 3,11%; peixe 2,20%; trigo (farinha) 2,07%; café 2,01% margarina 1,84% e leite 1,74%. Pão doce, queijo, sal e laranja mantiveram os preços inalterados.
O grupo de Higiene Pessoal com cinco produtos fechou o mês de novembro com alta de 1,79% devido à variação nos preços dos produtos: papel higiênico 4,48%, sabonete 4,05% e absorvente 3,32%. Os produtos que apresentaram queda foram: dentifrício 1,97% e lâmina de barbear 0,22%.
No grupo de Limpeza Doméstica foram analisados sete produtos que apresentaram variação positiva de 0,74%. São eles: detergente 5,22%, água sanitária 3,55%, cera em pasta 2,05%, esponja (aço) 1,55% e sabão em pó 1,44%. Os produtos desse grupo com variação negativa foram sabão em barra 7,60% e desinfetante 2,52%.
O custo total da Cesta Básica Familiar no mês de novembro comprometeu 37,24% do valor total da renda familiar. Para esse cálculo considera-se a renda familiar de cinco salários mínimos, ou seja, R$ 3.390,00. No levantamento feito em outubro, o custo da Cesta Básica Familiar comprometeu 37,26% do valor total da renda familiar.Reportar Erro
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