A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta quinta-feira (25), que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tenta reverter sua inelegibilidade.
O ex-presidente foi condenado ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por descreditar o processo eleitoral brasileiro em uma reunião com diplomatas no Palácio da Alvorada. Na condenação, os ministros concluíram que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
"Reavaliar o juízo efetuado pelo TSE sobre o dano causado à higidez do processo na conduta perpetrada pelo recorrente envolve necessariamente reconstruir fatos relevantes, tarefa imprópria à instância extraordinária", diz o parecer assinado pelo vice-procurador-geral Eleitoral Alexandre Espinosa Bravo Barbosa.
O relator do recurso é o ministro Cristiano Zanin. A defesa de Bolsonaro já pediu a redistribuição do caso, apontado para o fato de, antes de assumir a cadeira no STF, ele foi advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atuou em processos contra o ex-presidente.
No entanto, a PGR não viu razão de impedimento. "As alegações da defesa de existência de impedimento do ministro relator foram apresentadas de forma genérica e com viés subjetivo”, afirmou o órgão.
Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.
Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.