Ocorreu no Senado Federal nessa quinta-feira (27), a premiação de 19 mulheres reconhecidas por seus trabalhos na defesa dos direitos da mulher e das questões de gênero no Brasil, entre elas estava Elaine Cassiano, reitora do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS).
Na ocasião foi entregue o Diploma Bertha Lutz, concedido pelo Senado Federal. Elaine Cassiano é a primeira mulher eleita para o cargo de reitora do IFMS, posição que ocupa desde dezembro de 2019. "Esse prêmio me faz lembrar de todas as mulheres que abriram caminhos antes de mim e das que caminham ao meu lado. É uma conquista que carrego com gratidão e com a responsabilidade de continuar lutando por igualdade, especialmente no espaço da educação pública", comenta.
Elaine reforça ainda que o papel institucional do IFMS está diretamente relacionado à promoção de políticas públicas que ampliem o acesso e a permanência das mulheres na educação profissional e tecnológica.
"No IFMS, acreditamos que a educação pública transforma realidades. Ao garantirmos o protagonismo feminino em nossos cursos, projetos e espaços de decisão, contribuímos para uma sociedade mais justa e com mais oportunidades para todas e todos", pontua a reitora.
A indicação do nome de Elaine Cassiano para a concessão do prêmio foi da senadora por Mato Grosso do Sul Soraya Thronicke.
"Como profissional, gestora e educadora, Elaine Cassiano contribui de forma significativa para a transformação da vida de milhares de mulheres. À frente do IFMS, tem sido peça-chave na criação de oportunidades e no fortalecimento do papel da educação como ferramenta de empoderamento feminino. Seu trabalho impacta diretamente mulheres sul-mato-grossenses, abrindo caminhos para um futuro mais justo e igualitário", ressalta a senadora.
Outra personalidade de Mato Grosso do Sul que recebeu o Diploma Bertha Lutz neste ano foi a ex-senadora Marisa Serrano, primeira mulher a ocupar uma vaga no Senado Federal pelo estado.
Bertha Maria Julia Lutz,
A ex-deputada federal Bertha Maria Julia Lutz, bióloga e advogada, dá nome ao prêmio por ter sido uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no Brasil do século XX. Foi a segunda brasileira a fazer parte do serviço público no país.
Teve contato com o movimento feminista enquanto estudou na Europa. Na volta ao Brasil, fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF). Na época, uma de suas principais bandeiras era o direito da mulher de votar e ser votada. Em 1934, foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados. Dois anos depois, assumiu o mandato de deputada federal, que durou pouco mais de um ano. Bertha Lutz faleceu em 1976, no Rio de Janeiro.
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