O governo federal está encaminhando, pela primeira vez em 8 anos, a desapropriação de cinco áreas no país para assentar cerca de 800 famílias, em decretos para reforma agrária. As últimas ações do tipo ocorreram em 2016, durante o governo da presidente Dilma Rousseff.
A decisão ocorre em uma tentativa do Ministério do Desenvolvimento Agrário em responder a protestos e invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), por meio de um pacote de medidas neste final de ano.
Serão desapropriadas cinco áreas, três em Minas Gerais, uma no Pará, outra em Goiás e duas no Rio Grande do Sul, com capacidade total de assentar cerca de 800 famílias nos locais.
Em Campo do Meio (MG), serão desapropriadas três fazendas, com área total de 3.605 hectares, o suficiente para assentar 300 famílias. Em Pau D'Arco (PA), a fazenda Santa Lúcia será desapropriada, e com área de 5.694 hectares, poderá receber 224 famílias.
A fazenda Crixá, em Formosa (GO), com capacidade de assentar 218 famílias, e as fazendas São Paulo, em Barbosa Ferraz (PR), com capacidade receber até 60 famílias, e o Horto Florestal Cruz Alta, com 125 hectares, em Cruz Alta (RS), que pode assentar 12 famílias, são as outras áreas afetadas pela decisão.
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