A fronteira entre a Bolívia e Corumbá, do lado das cidades de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, está fechada desde a meia-noite desta segunda-feira (11).
Só é permitida a passagem a pé pela linha internacional.
A interdição é um protesto organizado por grupos cívicos em quase todo território nacional para exigir que o Governo de Luiz Arce, suspenda um pacote de leis que afetariam a liberdade civil, caso da Lei de Legitimação de Lucros Ilícitos.
Os manifestantes também pedem o fim da "perseguição política" e questionam a reforma do sistema de Justiça, por sua parcialidade, envolvendo ainda a prisão da ex-presidente interina Jenaine Áñez.
Em entrevista ao Diário Corumbaense, Antonio Chávez Mercado, presidente do Comité Cívico de Arroyo Concepción, disse que a greve nacional será pelo tempo de 24h.
“Com isso, a nossa fronteira ficará fechada, apenas a passagem a pé é permitida entre os dois países. Também vamos deixar passar casos de urgência e emergência, como pessoas que vão fazer hemodiálise em Corumbá ou que precisem de atendimento médico. Exigimos que o atual governo suspenda esse pacote de lei e pare com a perseguição politica”, explicou Antonio Chávez.
Além da fronteira entre Corumbá e as cidades bolivianas, outros pontos de bloqueios são registrados na Bolívia. Em uma das maiores cidades da Bolívia, Santa Cruz de La Sierra, as ruas amanheceram completamente vazias. Boa parte da população aderiu à manifestação.
Por parte do Governo, o ministro da Justiça, Iván Lima, acusou o movimento de “distorcer a realidade que as pessoas sentem”. Ele diz que “a lei não prejudica motoristas ou sindicatos, mas sim grandes empresários que levam seu dinheiro para paraísos fiscais”.
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