José Carlos de Souza Torres, de 48 anos, senta no banco dos réus nesta quarta-feira (4), para ser julgado pelo Tribunal do Júri em Campo Grande. Ele é acusado de matar a facadas Agostinho Medina, de 45 anos, no dia 16 de fevereiro de 2020, por volta das 18h, na Rua Franco da Rocha, no bairro Jardim Centro Oeste.
De acordo com o processo, o crime foi motivado por uma cobrança de dívida feita pela vítima ao irmão do acusado. José Carlos teria atacado Agostinho no momento em que ele abria a mercearia onde trabalhava, sem chance de defesa.
Por esse motivo, o Ministério Público classificou o caso como homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e por dificultar a defesa da vítima. Ainda segundo os autos, durante as investigações, José Carlos confessou que desferiu os golpes de faca. Ele responde ao processo em liberdade.
O julgamento ocorre na 2ª Vara do Tribunal do Júri e é presidido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos. Caso condenado, José Carlos pode ter a prisão decretada imediatamente, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal (RE 1235340), que permite a execução da pena após sentença do júri.
O réu deveria ter sido julgado no dia 9 de maio deste ano, mas a sessão foi adiada por falta de um documento que deveria ter sido enviado pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Para evitar prejuízo ao andamento do processo, o juiz determinou a remarcação do julgamento. A sentença deve ser divulgada ainda nesta quarta-feira.
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