Menu
Menu
Busca sábado, 07 de junho de 2025
Justiça

Jamil Name nega ser mandante de execução que matou Matheus Coutinho por engano

O alvo da 'encomenda' teria sido o pai da vítima, Paulo Roberto Xavier; ex-guarda civil Marcelo Rios, e o policial Vladenilson Olmedo são acusados de serem os intermediários entre os pistoleiros e os mandantes

18 julho 2023 - 20h04Brenda Assis e Brenda Leitte    atualizado em 18/07/2023 às 20h24

"Não estou aqui para fazer teatro, estou aqui para esclarecer a verdade", disse o empresário Jamil Name Filho, ao sentar no banco de réus na tarde desta terça-feira (18), no julgamento do caso de assassinato do jovem estudante Matheus Coutinho Xavier, 20 anos. 'Jamilzinho' é acusado de ser o mandante do crime, junto de seu pai, Jamil Name, que faleceu em 2021 de covid-19.

Durante o interrogatório, ele contou como o policial militar aposentado Paulo Roberto Xavier - PX, entrou em sua vida através do pedido de um amigo de longa data da família. O acusado alegou ter tentado argumentar contra este conhecido, dizendo que PX havia acabado de sair da cadeia, mas resolveu dar uma chance para ele em meados de 2010.

O PM aposentado foi contratado para fazer serviços diversos para a família. "Infelizmente ele entrou na minha vida", finalizou Jamil ao falar de PX. Ele contou, apesar da frase de lamentação, que chegou a ir algumas vezes na casa do PX, assim como os filhos do policial havia ido ao menos duas vezes em sua residência.

Jamil nega envolvimento no crime

Apesar de afirmar trabalhar com PX, ele alegou não ter sido o mandante da encomenda de execução, que terminou na morte de Matheus – filho do policial. “Não tenho nada a ver com essa morte. Não sei como meu nome foi parar nos indícios que apontem a mim como mandante”, afirmou.

Ainda no decorrer do interrogatório, Name desconhece a informação de que a morte encomendada seria a de Paulo Xavier.

Sobre o assassinato de Matheus, quando questionado sobre sua ligação com Juanil, acusado de ser o executor do crime - pistoleiro, o empresário disse desconhecer o foragido, pois nunca nem havia escutado seu nome. Name relatou ainda não saber que Marcelo Rios conhecia o autor dos disparos.

Jamilzinho é acusado de mandar o ex-guarda civil Marcelo Rios, e o policial Vladenilson Olmedo, contratar algum pistoleiro para matar o policial militar aposentado Paulo Roberto Xavier. No entanto, Juanil e Zezinho – os atiradores – erraram o alvo, matando o jovem estudante Matheus Coutinho Xavier, filho de PX.

O caso

Segundo relatório do Garras, o policial militar aposentado Paulo Roberto Xavier era o verdadeiro alvo da organização criminosa na execução que resultou na morte do seu filho.

A investigação indica que o homem apontado como chefe da organização criminosa, o empresário Jamil Name, acreditava que Paulo Roberto Xavier tinha se aliado a um advogado, com quem ele tinha tido um desacordo em negociação de fazendas que pertenceram ao reverendo Moon localizadas em Jardim e em Campo Grande.

Por conta do revés nos negócios, Jamil Name, conforme o relatório da polícia, teria dado ordem para matar o advogado, a esposa dele e seu filho, além do ex-policial militar.

Reportar Erro
Funlec - Matriculas

Deixe seu Comentário

Leia Também

Câmeras registraram o assassinato -
Justiça
Homem que matou padrasto para 'proteger' a mãe é condenado a 11 anos de prisão
TJMS publica norma que organiza e regulamenta a atuação de advogados dativos
Justiça
TJMS publica norma que organiza e regulamenta a atuação de advogados dativos
Rhennan Matheus, de 19 anos, era estudante de Enfermagem
Justiça
Caso Rhennan: réu que emprestou arma para assassinato é absolvido
Foto -
Cidade
Lei que obriga plano para acessibilidade é ignorada por cidades de MS
Advogado Tiago Bunning Mendes -
Justiça
Advogado diz que nova prisão de Claudinho Serra foi "sem necessidade"
Câmeras registraram o assassinato -
Justiça
Homem que confessou matar o padrasto para 'proteger' a mãe é julgado em Campo Grande
Vereador Claudinho Serra
Interior
Ex-vereador Claudinho Serra vai para audiência de custódia hoje após ser preso pelo Gaeco
Rubén Dario da Silva Villar, traficante conhecido como Colômbia, apontado como mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips
Justiça
Mandante dos assassinatos de Bruno e Dom é denunciado pelo MP
Sede do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul - TCE/MS
Interior
Licitação de carne para merenda em Japorã é barrada por restrição à competitividade
Sistema Integrado de Gestão Operacional (SIGO) -
Justiça
TJMS suspende decisão que negou perícia em ação contra empresa do sistema SIGO

Mais Lidas

Rhennan Matheus, de 19 anos, era estudante de Enfermagem
Justiça
Caso Rhennan: acusado de emprestar arma para assassinato vai a júri nesta quinta
Preso que fugiu pela porta da frente de presídio em Campo Grande é pego pelo Garras
Polícia
Preso que fugiu pela porta da frente de presídio em Campo Grande é pego pelo Garras
Caso aconteceu em Ivinhema
Polícia
Preso por estupro, homem tira a própria vida em cela da cadeia em MS
Motociclista não resistiu aos ferimentos
Polícia
JD1TV AGORA: Motociclista morre em acidente em avenida do Nova Campo Grande