Por determinação judicial, agentes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) cumpriram, em 16 de julho de 2024, um mandado de prisão contra um 1º sargento condenado a quatro anos de prisão por peculato-furto. A prisão ocorreu após o sargento se apresentar espontaneamente à Seção de Justiça e Disciplina. Da ação também foi condenado um soldado, que recebeu uma pena de 6 meses de detenção, em regime aberto, pelo delito de prevaricação.
A defesa do policial militar apresentou diversos recursos à Justiça, mas a condenação foi mantida. De acordo com informações apuradas pela reportagem, a condenação se deu porque, no dia 23 de abril de 2019, por volta das 21h, na Rua Adelaide Camerini, Bairro Montanini, cidade de Três Lagoas, o sargento subtraiu, em proveito próprio, um aparelho celular pertencente a uma vítima.
Segundo apurado, no dia dos fatos, os policiais receberam um chamado para averiguar um veículo abandonado que obstruía uma garagem. No local, encontraram o veículo VW/GOL aberto, com pedaços de tijolo, a chave na ignição e um aparelho celular no banco lateral do motorista. O sargento subtraiu o aparelho celular durante a revista minuciosa do veículo.
Consta também que, na mesma data, o soldado deixou de praticar, indevidamente, ato de ofício, ao não comunicar o crime de peculato-furto cometido pelo sargento. Após realizar a diligência no Bairro Montanini, os dois policiais se dirigiram à casa do soldado para realizar uma refeição. O soldado presenciou o sargento fazendo uso do aparelho celular subtraído, mas não comunicou a autoridade competente sobre o crime.
Consta nos autos, que o crime de prevaricação só foi descoberto dois meses após a subtração do aparelho celular, quando o soldado convenceu o sargento a lhe entregar o aparelho. O soldado, então, apresentou o aparelho ao chefe de Seção de Justiça e Disciplina da Polícia Militar, conforme ofício.
Devido a essas ações, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul moveu uma ação penal contra os policiais, resultando nas respectivas condenações. Atualmente, o sargento cumpre sua pena em um presídio militar estadual.
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