O Tribunal Penal Internacional (TPI), também conhecido como Tribunal de Haia, emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif.
A decisão do TPI ocorre em resposta a uma solicitação feita pela Procuradoria do tribunal contra Netanyahu em maio deste ano e dos outros três pedidos feitos contra líderes do Hamas. Na decisão, o tribunal aponta que existem provas o suficiente de que os alvos dos mandados cometeram deliberadamente crimes de guerra ao atacarem civis.
A promotoria do TPI também protocolou um pedido de prisão para outros dois líderes do Hamas, Ismail Haniyeh e Yahya Sinwar, no entanto, com a confirmação de suas mortes, os pedidos perdem objeto.
A promotoria explica que o mandado de prisão de Mohammed Diab Ibrahim, conhecido como Deif, foi “emitido por unanimidade” pela à Câmara de Pré-Julgamento I do TPI, e que apesar das afirmações de Israel que ele esteja morto, não possui informações suficientes para determinar se a informação é verídica.
Os crimes atribuídos pelo tribunal aos líderes do Hamas são: Exterminação de povo; assassinato de civis; sequestrar e fazer civis reféns; tortura; estupro e atos de violência sexual; e tratamento cruel e desumano
Já os crimes atribuídos aos líderes do Israel são: Indução à fome como método de guerra; sofrimento deliberado na população civil; assassinato de civis; ataques deliberados a civis; exterminação de povo; perseguição e tratamento desumano.
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