William Goes Abbade, 38 anos, enfrentou mais uma 'derrota' judicial no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS). Ele é apontado como o condutor de um Ford Ka envolvido em um suposto racha na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande, que resultou na morte de Roberta da Costa Coelho, 25 anos, em 16 de abril de 2022. O caso está previsto para ir a júri popular.
Ao recorrer da decisão que o submetia ao julgamento popular, Abbade teve seu recurso negado anteriormente. Em uma segunda tentativa, buscou levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o recurso foi inadmitido de forma monocrática pelo desembargador Dorival Renato Pavan.
A defesa de Abbade requereu a "desclassificação do homicídio doloso para a conduta de homicídio culposo, previsto no art. 302, § 3º, do Código de Trânsito Brasileiro", alegando a falta de indícios que indiquem dolo eventual. Em outras palavras, a defesa buscava que Abbade respondesse por homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) posicionou-se contra o recurso de Abbade, solicitando ao TJMS que negasse andamento ao mesmo. Após análise, o desembargador Pavan decidiu pela inadmissibilidade do recurso especial, afirmando que "o reclamo esbarra em impeditivos formais e não supera todas as exigências legais em sede de juízo de prelibação". Com base nisso, o recurso foi obstaculizado.
A decisão ainda é passível de recurso. O caso continua em tramitação no judiciário estadual.
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