Um dos réus do incêndio na boate Kiss, Luciano Bonilha Leão, ex-produtor musical da banda Gurizada Fandagueira, gritou “não sou assassino” ao chegar para o julgamento no Fórum de Porto Alegre nesta quarta-feira, 1º. Um vídeo divulgado mostra o momento em que Bonilha chega ao local, chorando e claramente abalado, acompanhado por seus advogados.
Ele foi o responsável por comprar e ativar o artefato pirotécnico que iniciou o incêndio da boate Kiss, que deixou 242 mortos e 636 feridos em 2013, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
O Tribunal do Júri teve início nesta tarde, mais de oito anos após a tragédia, e deve durar cerca de 15 dias. Além do ex-produtor, são réus os dois sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, e o músico Marcelo de Jesus dos Santos. Eles ficaram presos por quatro meses e respondem em liberdade. Os quatro serão julgados por 242 homicídios simples com dolo eventual e 636 tentativas de assassinato.
Em entrevista para o Correio do Povo durante o julgamento no Foro Central de Porto Alegre, Luciano disse que irá tentar passar a sua "verdade" sobre os acontecimentos que levaram a morte de 242 pessoas na boate de Santa Maria, em janeiro de 2013. "Eu penso que esse júri de hoje vai ser meu último grito. Vou tentar passar a minha verdade, a história da minha vida. E eu peço a todos que me escutem", destacou.
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Luciano Bonilha acompanhado de advogados (Reprodução)



