Após agenda na China que é um dos maiores investidores em eletricidade, extração de petróleo, transportes, telecomunicações no Brasil, o presidente Lula destacou durante entrevista nesta quarta-feira (14), relação estratégica como país asiático, onde assinou nos últimos dias 20 acordos de cooperação para os próximos 50 anos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou, em entrevista ao fim da agenda de compromissos na China, nesta quarta-feira, 14 de maio, a importância da viagem para ampliar as parcerias do governo brasileiro com o governo chinês e estimular investimentos privados entre os países. Brasil e China assinaram 20 acordos e adotaram outros 17 documentos para fortalecer a cooperação, pelos próximos 50 anos, em diversas áreas.
Esta é a quarta visita de Estado de Lula à China, a primeira a ocorrer desde a elevação das relações bilaterais ao patamar de “Comunidade de Futuro Compartilhado Brasil-China por um Mundo Mais Justo e um Planeta Mais Sustentável”, em novembro de 2024.
“A nossa relação com a China é muito estratégica. A gente quer aprender e, também, atrair mais investimentos para o Brasil. A gente quer mais ferrovia, mais metrô, mais tecnologia. A gente quer inteligência artificial. A gente quer tudo o que eles possam compartilhar conosco. E a palavra correta é ‘compartilhar’. Porque a gente precisa aprender a trabalhar junto para que as coisas possam dar os frutos que nós precisamos”, destacou Lula.
O presidente pontuou a importância da exportação de commodities brasileiras para a China e indicou o desejo de diversificar os tipos de produtos que são comercializados. “Nós também queremos trocar produtos com maior valor agregado e, por isso, queremos que os chineses nos ajudem a dar esse avanço no desenvolvimento tecnológico que precisamos. Aí entra a discussão da transição energética, da transição climática e a questão da inteligência artificial”, disse.
Após Lula participar de quatro audiências com executivos de empresas chinesas ligadas aos setores de energia sustentável e defesa, foram anunciados investimentos de US$ 1 bilhão na produção de SAF (combustível renovável para aviação) por meio da Envision Group, e a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em parceria entre a Windey Technology e o SENAI CIMATEC na área de energia renovável.
“Eu acho que a China merece ser olhada com mais carinho e sem preconceito, porque a China é a novidade econômica e tecnológica do século XXI. É assim que nós temos que olhar a China, com muito apreço e com muito carinho. E é assim que eu acho que a China olha o Brasil”, declarou.
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