O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou entre ontem e hoje (19), a investigação de novos casos de gripe aviária, sendo no Rio Grande do Sul, onde já foi confirmado o primeiro caso em granja comercial e os outros dois são em Santa Catarina e no Tocantins.
No Rio Grande do Sul. apuração ocorre em uma propriedade de subsistência localizada em um raio de 3 quilômetros de distância do foco inicial de contaminação, no município de Montenegro.
Ainda de acordo com o ministério, a propriedade recebe “toda a atenção e tratamento da Defesa Agropecuária.
As amostras coletadas foram enviadas para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, em Campinas e o resultado deve sair até o final do dia nesta segunda-feira (19).
Foram vistoriadas 29 das 30 propriedades rurais localizadas no raio de 3 quilômetros do primeiro foco de gripe aviária.
Um caso suspeito de gripe aviária na produção comercial é investigado em Ipumirim, no Oeste de Santa Catarina. Em situação de alerta, o estado proibiu a entrada de aves vivas e ovos férteis de 12 municípios do Rio Grande do Sul.
O órgão também afirmou que investiga uma propriedade em Aguiarnópolis (TO), que teve amostras coletadas com a presença de Influenza A, segundo análise preliminar. Segundo o ministério, a probabilidade de se tratar de alta patogenicidade é baixa, “tendo em vista as características epidemiológicas, laboratoriais e clínicas observadas na investigação”.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, as aves e os ovos da propriedade foco da doença já foram descartados, e o local passa por limpeza e desinfecção. Além disso, os ovos provenientes dessa propriedade foram “completamente rastreados” e a destruição está em andamento.
“O Mapa, por fim, esclarece que investigações de suspeitas são rotina na atividade da Defesa Agropecuária, e que em casos onde emergências são declaradas o sistema fica sensibilizado e o número de investigações tende a aumentar em um primeiro momento, o que reforça a robustez do sistema de Defesa Agropecuária do Brasil, que atende e trata todas as investigações com eficiência e transparência”, concluiu o ministério em nota.
O Mapa alerta que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).
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