Menu
Menu
Busca sábado, 06 de dezembro de 2025
CCR Vias - Movida - Nov-Dez25
Brasil

Mulher processa empresa por negar licença-maternidade para cuidar de bebê reborn

Trabalhadora alega ter vínculo materno afetivo com a boneca e pede indenização por danos morais

29 maio 2025 - 18h38Carla Andréa, com O Globo
Dr Canela

Uma mulher está movendo uma ação judicial contra a empresa onde trabalhava após ter seu pedido de licença-maternidade negado. O caso, que acontece em Salvador (BA), ganhou destaque por envolver um bebê reborn.

Segundo a defesa da trabalhadora, que atuava como recepcionista desde abril de 2020, a boneca representa para ela uma filha, com quem desenvolveu um "profundo vínculo materno".

Batizada de Olívia de Campos Leite, a bebê reborn, segundo a defesa, é fruto de uma maternidade legítima, ainda que não biológica. “Embora não gestado biologicamente, [o bebê] é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve", argumenta a ação.

A defesa afirma ainda que a mulher cuida da boneca com o mesmo zelo e afeto de uma mãe, referindo-se ao item como “sua filha”.

O pedido de licença foi negado pela empresa, que, segundo a trabalhadora, reagiu com zombarias e constrangimentos. Ela teria sido alvo de piadas e comentários depreciativos, com gestores afirmando que ela "precisava de psiquiatra, não de benefício", de acordo com o relato da defesa.

A situação teria provocado um abalo significativo à saúde mental da funcionária. A ação judicial argumenta que a maternidade não se resume à biologia e que formas alternativas, como a socioafetiva, já são reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro.

A defesa também cita o direito ao livre desenvolvimento da personalidade, previsto na Constituição Federal, como base para o reconhecimento de seu vínculo materno com a boneca reborn.

Além do reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho, a mulher pede uma indenização de R$ 10 mil por danos morais, pagamento de salário-família retroativo e outros direitos trabalhistas. O processo ainda está em andamento. 

JD1 No Celular

Acompanhe em tempo real todas as notícias do Portal, clique aqui e acesse o canal do JD1 Notícias no WhatsApp e fique por dentro dos acontecimentos também pelo nosso grupo, acesse o convite.

Tenha em seu celular o aplicativo do JD1 no iOS ou Android.

Reportar Erro
Dr Canela
UNIMED São Julião

Deixe seu Comentário

Leia Também

Lançado em novembro de 2020, o Pix somava, no fim de novembro, 178,9 milhões de usuários
Brasil
Pix supera 300 milhões de transações em um único dia
Tainara Souza Santos ficou gravemente ferida no sábado (29)
Brasil
Com IA, golpistas criam vaquinha fraudulenta em nome de mulher arrastada
STF Fachada e Estátua da Justiça -
Justiça
Justiça barra serviços de apostas autorizados por leis municipais em todo o país
Daniel Vorcaro deixando a prisão
Brasil
CPMI aprova quebra de sigilos de dono do Banco Master
Presidente Lula sanciona Lei
Brasil
Governo institui programa para reestruturar dívidas dos Estados com vetos
Cadeia publica -
Brasil
Sistema prisional brasileiro registra superlotação de 150%, aponta CNJ
Foto -
Política
Senado discute Auxílio Gás do Povo em audiência pública; proposta é do governo federal
Ministro Gilmar Mendes -
Política
Gilmar Mendes estabelece que só a PGR pode iniciar impeachment de ministros do STF
Reprodução / Vídeo
Política
Líder dos caminhoneiros e desembargador aliado de Bolsonaro anunciam greve geral
Exército Brasileiro /
Justiça
Justiça garante a militares transgênero uso do nome social nas Forças Armadas

Mais Lidas

Dupla foi presa em flagrante pelo homicídio
Polícia
Mulher foi assassinada na BR-262 pela prima após descobrir drogas em guarda-roupa
Imagem ilustrativa
Polícia
Mulher é presa por cortar virilha do filho de 6 anos para evitar abuso
Divulgado lista de inscritos para apartamentos no Jardim Antártica
Cidade
Divulgado lista de inscritos para apartamentos no Jardim Antártica
Mária de Fátima, morta pela prima e jogada na BR-262, em Campo Grande
Polícia
Morta pela prima, mulher se refugiava na Capital após fugir de violência doméstica em MG