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UFRJ fará busca ativa internacional para novo acervo do Museu Nacional

Os governos da Alemanha, da França, de Portugal e da Áustria manifestaram intenção de apoiar o museu

07 setembro 2018 - 09h14Agência Brasil

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, disse na noite de quinta-feira (6) que tem pedido aos museus internacionais e governos que prestaram solidariedade após o incêndio de domingo que ajudem na recomposição do acervo da instituição. Segundo ele, que participou de coletiva de imprensa na tarde de hoje ao lado do reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, as ajudas estão aparecendo.

“Têm vários governos e museus interessados em ajudar. Quando me perguntam: ‘o que a gente pode fazer’? Eu digo: ‘acervo’”, disse o diretor. Segundo ele, manifestaram intenção de apoiar o museu, os governos da Alemanha, da França, de Portugal e da Áustria. “Parte da história do Brasil está aqui, mas também a história de Portugal e da Áustria está de alguma forma vinculada aqui, por causa da família imperial. Eles têm o máximo interesse em nos ajudar e toda a boa vontade”, disse.

Segundo o reitor Roberto Leher, a universidade criou uma comissão com especialistas do museu que ficará encarregada das relações internacionais com museus, Ministério das Relações Exteriores e setor acadêmico mundiais. Ele disse ainda que as doações deverão estar enquadradas nos objetivos do Museu Nacional. “Queremos ter uma busca ativa de acervos, não é só aguardar acervos”, afirmou.

Recuperação do acervo

Sobre a possibilidade de recuperação do acervo físico destruído pelo incêndio, Kellner disse que ainda não há estimativa, mas que é possível que algo tenha sido preservado entre os escombros. “Eu não sou otimista, mas estou animado. O fato de ter paredes que desabaram pode proteger um pouco o material. Eu já estive lá dentro, abri algumas gavetas e fiz alguns sorrisos”, adianta.

Como ajudar o museu

O Museu Nacional publicou em sua página na internet maneiras que qualquer pessoa tem para ajudar a instituição. As opções vão desde cadastro de voluntários, a envio de fotos e doação em dinheiro. Segundo o diretor, o mais importante é não deixar o fato cair no esquecimento.

“As pessoas realmente querem ajudar, se sensibilizaram com o que aconteceu, têm um sentimento de pertencimento ao museu, as pessoas gostam do museu, tem uma memória afetiva. Um dos pontos mais importantes para a gente é não deixar morrer essa ideia, não deixar entrar para o esquecimento essa situação que a gente está vivendo aqui. Nós já perdemos parte do nosso patrimônio, não podemos permitir que o Brasil perca parte de sua história. Então esse palácio tem que ser preservado da melhor forma possível”.

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