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Economia

Alimentação e vestuário puxam inflação em outubro em CG

04 novembro 2011 - 10h21Divulgação
Energisa - Camanha Sonia - Mobile

Apresentando aumento em relação ao mês de setembro (0,37%), a inflação registrada na cidade de Campo Grande no mês de outubro foi de 0,41%. "Pode-se perceber que a inflação acumulada em 12 meses, que está em 7,71%, persiste a níveis que extrapola o teto superior da meta da inflação acumulada no país estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 6,5%", analisa o coordenador do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Universidade Anhanguera-Uniderp, Celso Correa de Souza.

Os grupos com variações positivas foram: Alimentação 1,32%, Vestuário 1,08%, Transportes 0,38%, Saúde 0,15%, Despesas Pessoais 0,09% e Educação 0,01%, e o único grupo a apresentar variação negativa foi Habitação (-0,13%).

Com deflação da ordem de (-0,13%) em relação ao mês de setembro, o grupo Habitação registrou as maiores elevações de preços em produtos como cera para assoalho 5,45%, detergente 4,94% e máquina de lavar roupa 3,67%. Queda de preço ocorreu com os produtos como freezer (-7,46%), condicionador de ar (-6,78%) e televisor (-5,35%).

Já no grupo Alimentação foi constatada forte inflação de 1,32%. Os produtos que mais pressionaram a inflação para cima foram uva 9,17%, queijo muçarela/prato 7,81%, limão 7,79% e pescado fresco 7,43%. Por outro lado, alguns produtos desse grupo tiveram queda de preço significativa como chuchu (-13,97%), pepino (-13,26%), abacaxi (-12,16%), cenoura (-10,37%), entre outros com menor queda de preço.

Ainda no grupo alimentação, no item carnes foi constatado forte aumento de preço em alguns cortes de carne bovina como picanha 5,46%, cupim 5,42% e alcatra 4,76%. "Apenas a costela bovina apresentou queda (-0,13%). Os cortes da carne suína apresentaram altas expressivas no pernil 4,04% e bisteca 2,24%, e baixa de preço da costeleta (-3,93%). O frango congelado teve alta de 0,31%, e miúdos, baixa média de (-0,21%)", informa Souza.

O aumento no preço de itens como a gasolina 1,91% e o etanol 0,26% refletiu na moderada inflação de 0,38% do grupo Transportes. Queda de preço ocorreu com os seguintes produtos/serviços: diesel (-0,23%), ônibus interestadual (-0,22%) e automóvel novo (-0,20%).

Os grupos Educação e Despesas Pessoais apresentaram relativa estabilidade em seus índices. O primeiro, com pequena inflação da ordem de 0,01%, devido ao aumento em artigos de papelaria de 0,07%, e o segundo, com pequena alta de 0,09%. Neste grupo foi verificado aumento de preço de produtos/serviços como absorvente higiênico 3,38%, protetor solar 1,96% e produto para limpeza de pele 1,02. Queda de preço foi observada em itens como creme dental (-1,89%), hidratante (-1,65%) e fio dental (-0,69%).

Pequena inflação de 0,15% foi constatada no grupo Saúde, destacando com aumento no preço produtos e/ou serviços como antiinflamatório e antireumático 2,61%, antigripal e antitussígeno 0,68%, antimicótico e parasiticida 0,47%. Queda de preço ocorreu com material para curativo (-1,19%), psicotrópico e anorexígeno (-0,33%) e vitamina e fortificante (-0,22%).

O grupo Vestuário é o segundo com maior contribuição para inflação de outubro: "Constatamos no grupo Vestuário uma forte inflação de 1,08%. Alta de preço ocorreu principalmente com produtos como calça comprida masculina 5,78%, camisa masculina 6,32% e sapato masculino 2,51%. Queda de preço foi verificada nos itens saia (-5,76%), short e bermuda masculina (-3,26%), bermuda e short feminino (-2,23%), entre outros com menores quedas", finaliza o coordenador do Nepes, Celso Correa Souza

Inflação acumulada – "A inflação acumulada neste ano de 2011, na cidade de Campo Grande, é de 5,56% e a inflação acumulada nos últimos 12 meses é de 7,17%, esta última bem acima do limite superior da meta inflacionária estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que, para o ano de 2011 é de 6,5%, sendo o centro da meta de 4,5% com uma tolerância de (± 2%). Apesar do aumento dos cortes de carnes, a expectativa é que a inflação até o final do ano permaneça em patamares baixos, fazendo com que o topo da meta para o ano de 2011 possa ser ainda atingido", explicou o pesquisador do Nepes, José Francisco dos Reis Neto.

O grupo Educação foi o grupo que apresentou a maior taxa acumulada no ano de 2011, ficando em 9,55%, seguido dos grupos Vestuário 7,98%, Habitação 7,59% e Saúde 6,30%, com índices acima da inflação acumulada deste ano, que foi de 5,56%. Em relação à inflação acumulada nos últimos doze meses, destacam-se os grupos Educação 9,76%, Vestuário 9,54%, e Habitação 8,32%, com índices acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses em Campo Grande, que é de 7,17%", finalizou dos Reis Neto.

Os dez mais e os dez menos do IPC/CG - Na composição do Índice de Preços ao Consumidor alguns produtos se destacam influenciando para mais ou para menos o índice do mês de agosto. Os dez produtos que mais contribuíram para a elevação da inflação no mês passado foram: Alcatra, Pescado fresco, Gasolina, Calça comprida masculina, Arroz, Contra-filé, Leite pasteurizado, Óleo de soja, Bebidas alcoólicas e Queijo muçarela/prato. Em contraponto, os produtos que contribuíram para frear a inflação foram: Impressora, Pão francês, Televisor, Cenoura, Short e bermuda masculina, Refrigerador, Doces em calda, Azeitona, Abacaxi e Azeitona.

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