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Economia

Emprego com carteira assinada cresce 2,6% e atinge recorde de 39,4 milhões, aponta IBGE

Avanço no mercado formal reduz informalidade e consolida trajetória de alta ao longo de 2024 e 2025

30 dezembro 2025 - 16h27Taynara Menezes, com informações da Agência Brasil

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil chegou a um novo recorde no trimestre encerrado em novembro. Segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente cresceu 2,6%, com a inclusão de 1 milhão de pessoas, totalizando 39,4 milhões de empregados formais no setor privado.

De acordo com o IBGE, mesmo sem variação estatisticamente significativa no trimestre, o crescimento contínuo ao longo do ano garantiu o maior patamar da série histórica. “É um movimento sustentado ao longo de 2024 e que se mantém em 2025”, afirmou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringuy.

O setor público também registrou número recorde, com 13,1 milhões de trabalhadores, após crescimento de 1,9% no trimestre, o equivalente a mais 250 mil pessoas. Na comparação anual, o avanço foi de 3,8%, com acréscimo de 484 mil ocupados.

No mesmo período, o número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado permaneceu estável no trimestre, somando 13,6 milhões, mas apresentou queda de 3,4% no ano, com redução de 486 mil pessoas.

Os trabalhadores por conta própria também alcançaram um marco histórico, com 26 milhões de pessoas, maior número da série. Embora estável no trimestre, o grupo cresceu 2,9% no acumulado do ano.

Com o avanço do emprego formal, a taxa de informalidade recuou para 37,7% da população ocupada, o equivalente a 38,8 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, o índice era de 38%, e, no mesmo período de 2024, chegava a 38,8%.

Segundo o IBGE, parte relevante do crescimento da ocupação veio da administração pública, educação, saúde e serviços sociais, setores que ampliaram o número de trabalhadores e contribuíram para a redução da informalidade.

A taxa de desocupação ficou em 5,2% no trimestre encerrado em agosto, a menor desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012, mantendo a sequência de quedas observada desde o meio de 2025.

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