A Suzano inaugurou nessa quinta-feira (5), o empreendimento industrial configurado como a maior planta de produção de celulose em linha única do mundo, localizado no município de Ribas do Rio Pardo, no interior de Mato Grosso do Sul.
Ao JD1, o secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) Jaime Verruck, deu detalhes sobre a nova indústria. "Ela começou a construção há 3 anos e foi entregue quatro meses antes do prazo final que era a inauguração. Então ela antecipou em quatro meses em relação ao cronograma previsto, sendo a maior empresa, a maior indústria de linha única do mundo".
De acordo com o secretário, essa é a primeira fábrica da Suzano construída em MS. "É a primeira construção da Suzano no Estado a partir do zero. Ela foi fruto, na verdade, de uma atração de investimentos no Mato Grosso do Sul. A gente trabalhou, praticamente antes da Suzano confirmar, mais de 2 anos em relação a disponibilidade de eucalipto, aquisição pela copa, todo esse trabalho para a gente criar a possibilidade da Suzano fazer o seu projeto aqui em MS, depois da aquisição que ela promoveu na Fibre", disse.
Verruck destacou ainda que a indústria já está gerando empregos. "Ela vai gerar em torno de, entre a base florestal que ela precisa, em torno de quase 300 mil hectares. Esse ano a Suzano plantou 200 mil hectares de eucalipto. E entre a parte florestal e industrial, serão mais de 4 mil empregos permanentes agora na operação florestal e na operação industrial. Inclusive, parte desses funcionários ainda se deslocam de Campo Grande para Ribas do Rio Pardo. Então, hoje nós temos aí em torno de 300 a 400 funcionários que diariamente se deslocam para Ribas e assim vai continuar. Tem uma base de funcionários que vão sempre morar em Campo Grande", ressaltou.
Questionado sobre a fábrica ser o ponto-chave de investimento no Estado atualmente, o secretário pontuou que se trata do maior investimento feito, no entanto, a Arauco se destaca. "Agora não, ela já foi superada pela atração que nós fizemos da Arauco. A Arauco já é um investimento superior a esse, só que ela está em construção ainda. Só que o que a gente fala é o seguinte, que a Suzano talvez represente todo esse esforço que nós fizemos em MS de atração, de investimentos. Ela é uma empresa carbono neutro, uma empresa que diversificou a nossa base de produção, altamente competitiva a exportadores, com alta qualidade em termos de necessidade de funcionários. E o Estado, obviamente, teve que fazer um esforço de melhoria da educação, da segurança, da logística, tudo na área do Vale da Celulose.
Quanto a expectativa sobre a nova indústria, Jaime Verruck afirmou já estar consolidado. "A produção das 2,5 milhões de toneladas, ela já tem base florestal para isso. E ela vai ter as 2,5 exportando pelo Porto de Santos, levando até Inocência, botando no trem e levando. Então, de ponto de vista de produção, ela está 100% alinhada com aquilo que foi a proposta do projeto".
O fato é mais que uma inauguração, mas uma imensa consequência real da bem-sucedida política de atração de grandes investimentos, iniciada ainda no governo de Reinaldo Azambuja e que ganhou mais força na gestão atual de Eduardo Riedel. Uma série de medidas acessórias, como garantia de formação de mão de
obra, construção de estradas, revitalização de estruturas básicas nos municípios beneficiados, e de práticas
modernas como programas Carbono Zero, foram se somando e criando um ambiente negocial apropriado, para se ter a confiança de grandes investidores.
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