A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em Campo Grande registrou nova queda em outubro, com recuo de 1,2% em relação a setembro, alcançando 105,2 pontos, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a retração é ainda mais expressiva, de 3,48%.
De acordo com uma economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS (IPF-MS), o resultado reflete um comportamento mais cauteloso do consumidor, especialmente entre as famílias com renda superior a 10 salários mínimos.
“Os maiores recuos ocorreram nas perspectivas profissionais, na avaliação do momento para compra de bens duráveis e na percepção da renda atual. Esses dois últimos são diretamente influenciados pela alta da taxa básica de juros (Selic), que permanece em patamar elevado”, explicou.
O levantamento mostra ainda que 21% dos entrevistados consideram o acesso ao crédito mais difícil em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entre as famílias de menor poder aquisitivo, a percepção de dificuldade é maior (22,9%) do que entre aquelas com renda acima de 10 salários mínimos (15,3%).
O nível de consumo atual também caiu: 34,2% dos consumidores afirmaram ter diminuído as compras. O índice é de 35,7% entre famílias com renda de até 10 salários mínimos, e 26,5% entre as de faixa superior.
O estudo aponta ainda que há mais famílias prevendo redução no consumo do que aquelas que esperam aumentar as compras nos próximos meses, reforçando o cenário de cautela e contenção de gastos na capital sul-mato-grossense.
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Intenção de consumo das famílias caíram (Divulgação/PMCG)




