O presidente da Fiems, Sérgio Longen, criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Branco Central (BC) de elevar a taxa básica de juros da economia, a Selic, em um ponto percentual, que passa de 12,15% para 13,25%.
Longen classificou esse aumento como “uma notícia desagradável”, além de alertar para os impactos negativos da decisão. “Como se não bastasse esse aumento, há ainda a perspectiva de um novo reajuste na próxima reunião, em março, de mais um ponto percentual, o que considero injustificável”, criticou.
Ele ainda destacou que a política monetária adotada pelo Governo Federal e pelo Banco Central tem gerado preocupação no setor privado. “Muitos empresários contrataram créditos com juros flutuantes e agora enfrentam um aumento constante no custo do financiamento. Precisamos que o governo compreenda que conter a inflação exige um equilíbrio. Estamos falando de juros que já ultrapassam três vezes o índice de inflação, enquanto em outros países, esse percentual não passa de 50%”, explicou.
O líder empresarial apontou que, com uma inflação de aproximadamente 5%, a Selic deveria estar em torno de 7,5%, número muito abaixo do atual. “Já estamos com 13,25%, depois 14,15%, projeção de 15,25%. Onde vamos parar? Como vamos ficar? Nós não estamos mais preocupados com os investimentos, as empresas já não estão investindo mais. Isso é uma política de recessão”, afirmou.
Diante do cenário, ele defendeu a possibilidade de medidas judiciais para questionar a política de juros do BC. “A nossa preocupação é a incapacidade de pagamento que as empresas terão com essa política do Governo Federal e do Banco Central. É uma preocupação muito grande para nós todos”, finalizou o empresário.
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