Apesar da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a indústria de Mato Grosso do Sul fechou 2020 com bons números, principalmente com relação à geração de empregos e exportações, sendo a principal empregadora e exportadora do Estado. Para 2021, a expectativa é de apresentar indicadores ainda melhores, conforme projetou o presidente da Fiems, Sérgio Longen, nesta segunda-feira (15/02), durante entrevista ao Programa Noticidade 1ª Edição, da Rádio FM Cidade 97.
Ele ainda reforçou a importância de ações para a recuperação econômica para os setores que mais foram afetados pela pandemia, como os do comércio e serviços. “Os bons números da indústria em 2020 foram resultados de diversas ações de crédito, que envolveram o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Além disso, tivemos a questão da competitividade, com trabalhos envolvendo o Governo do Estado para ajustar benefícios e ajudar as empresas a se instalarem ou ampliarem sua produção em Mato Grosso do Sul”, reforçou.
O líder industrial destacou que essas ações, com certeza, trouxeram reflexo na geração de emprego no ano passado e, para este ano, a Fiems está trabalhando com as outras federações representativas do setor produtivo para a construção de um plano de retomada econômica. “É muito fácil falar em retomada, mas precisamos criar ações para isso e algumas delas já estão sendo feitas. Temos trabalhado muito forte nos projetos de biossegurança e manter esses planos ativos nesse período de pandemia é muito importante. Cada vez mais a gente tem dado transparência a esses projetos e as empresas têm procurado se adequar”, afirmou.
Vacina contra a Covid-19
Ainda durante a entrevista, Sérgio Longen ressaltou que a tranquilidade nas linhas de produção só será completa depois da vacinação contra a Covid-19. “O mundo inteiro sabe que a melhor forma de retomada são as vacinas. A Fiems tem 150 mil doses reservadas com a Pfizer e estamos no aguardo da liberação da compra dessa vacina pela iniciativa privada. A própria CNI tem um protocolo de 10 milhões de doses para vacinar os trabalhadores da indústria em nível nacional e, nesse sentido, há uma ação forte da iniciativa privada para a liberação da venda desses imunizantes para as empresas”, informou.
O presidente da Fiems reforça que que há um problema de regulação ainda no Brasil para compra de vacinas pela iniciativa privada. “Eu entendo que cada vez mais, se trouxermos a iniciativa privada para ajudar na imunização, a gente avança positivamente. Tenho uma parceria com o senador Nelsinho Trad nesse projeto e, politicamente, ele tem construído as condições necessárias para que possamos aprovar um projeto de lei autorizando essa aquisição da vacina contra a Covid-19 pelo setor privado”, revelou.
Ele deixou claro que o senador é um grande parceiro nacional da indústria e tem apoiado o setor em diversas ações, em especial, nessa compra das vacinas pela iniciativa privada. “Nós contamos com a estrutura de imunização do Sesi, que todos os anos aplica a vacina H1N1, o que só demonstra nossa capacidade em campanhas desse sentido. Porém, ainda devemos continuar também com as ações de elaboração de protocolos de biossegurança até que a vacinação chegue a todos, seja por meio da iniciativa privada, seja pela parceria dos governos do Estado e Federal”, finalizou.
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