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Economia

Venda de gasolina cai em outubro, diz ANP

O mercado fraco tem se refletido nas importações da Petrobras, que reduziu o ritmo de compras externas do combustível

03 dezembro 2018 - 11h59Eveline Marques

 As vendas de gasolina no Brasil em outubro caíram 13,75% ante o mesmo mês do ano passado, para cerca de 3,05 milhões de metros cúbicos, o menor nível dos últimos cinco anos pelo sétimo mês consecutivo, em meio a uma perda de competitividade nas bombas para o etanol hidratado desde abril.

O volume, entretanto, apresentou alta de 5,52 por cento ante setembro, conforme boletim mensal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O mercado fraco de gasolina tem se refletido nas importações da Petrobras, que reduziu o ritmo de compras externas do combustível.

Em outubro, segundo a ANP, o volume total de importações de gasolina A pelo país apresentou variação negativa de 72,81% em relação ao mesmo período do ano passado. Já em relação ao mês anterior, o volume de importações caiu 8,64% em outubro. No mês passado, disse a ANP, houve queda da participação da gasolina no consumo total do Ciclo Otto pelo sétimo mês consecutivo, para 53,73%, enquanto a parcela do etanol hidratado representou 46,27%.

Nesse cenário, as vendas de etanol hidratado, concorrente da gasolina nas bombas, em outubro, cresceram 47,71% ante o mesmo mês do ano passado e avançaram 12,94 por cento em relação a setembro, para 2 milhões de metros cúbicos.

“O contínuo aumento na demanda do biocombustível está relacionado ao efeito substituição do etanol hidratado em relação à gasolina C, em razão dos preços mais competitivos do biocombustível vis-à-vis ao combustível fóssil”, disse a ANP em seu boletim. 

As usinas, por sua vez, foram estimuladas a produzir mais etanol nesta safra, uma vez que os preços dos açúcar no mercado internacional estavam relativamente baixos. Já as vendas de diesel, por sua vez, em outubro, cresceram 2,99% ante o mesmo mês de 2017 e avançaram 5,95%em comparação a setembro, para 5,06 milhões de metros cúbicos.

Gasolina em MS

Apesar da queda na venda da gasolina, em Mato Grosso do Sul o preço médio da gasolina teve queda pela terceira semana consecutiva e fechou em R$ 4,263 na semana encerrada neste sábado (1º), de acordo com ANP. No comparativo com a semana imediatamente anterior, quando a média comercializada estava em R$ 4,277 no estado, o litro do combustível recuou -0,33%; já nas últimas quatro semanas, a redução de preços chega a -2,19%. Entre os dias 4 e 11 de novembro, a gasolina custava, em média, R$ 4,359 no Estado.

A mesma trajetória de queda de preços da gasolina foi seguida pelo mercado da capital, segundo os dados da ANP. Em quatro semanas, o preço médio da gasolina ficou 2,15% mais barato em Campo Grande e saiu de R$ 4,284 para R$ 4,210. No comparativo com a semana imediatamente anterior (quando custava R$ 4,210), o recuo foi de -0,43%. 

Quando considerados os preços médios praticados pelas demais unidades da federação, Mato Grosso do Sul apresentou a terceira gasolina mais barata do país nesta semana, apontou o levantamento da ANP. O preço do combustível comercializado no mercado sul-mato-grossense ficou atrás apenas da média de Santa Catarina (R$ 4,207) e do Amapá, que apresentou o menor preço dentre os Estados nesta última semana (R$ 3,925). 

Outros Combustíveis

Para o diesel, a ANP apurou preço médio de R$ 3,646 em Mato Grosso do Sul frente a R$ 3,778 comercializados na semana anterior (de 18 a 24 de novembro), o que representa queda de -2,81% no período. Já quando considerado o intervalo de quatro semanas, o litro do combustível acumula leve alta no Estado (0,36%). De 4 a 10 de novembro, o valor do diesel estava em R$ 3,659.

Quanto ao etanol, o litro do derivado de cana ficou em R$ 3,362 nesta última semana, ficando praticamente estável em relação à semana anterior (R$ 3,364). Já em quatro semanas, houve recuo de 0,30% no preço do etanol no Estado. Na primeira semana de novembro, o biocombustível era comercializado por R$ 3,372.

Em Campo Grande, o preço médio do diesel ficou em R$ 3,646 e o do etanol em R$ 3,218, representando quedas, respectivamente, de -1,22% e -0,30% no intervalo de quatro semanas. 

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