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Acidente com avião da TAM que deixou 199 mortos completa 15 anos

Após investigação, acidente ocorrido em 17 de julho de 2007 não teve nenhuma condenação

17 julho 2022 - 16h14Brenda Leitte, com G1

Considerado o maior acidente da história da aviação brasileira, a queda do avião da TAM, que deixou 199 mortos, completa 15 anos neste domingo (17). O voo que saiu de Porto Alegre com destino a São Paulo foi interrompido em cerca de uma hora e meia — assim como as vidas de passageiros, tripulantes e pessoas em solo. E, de alguma forma, mudou a história de milhares de amigos e familiares que conviveram com a tragédia.

Nesta data, familiares e demais pessoas se reuniram embaixo de uma figueira no chamado Largo da Vida, um espaço criado em homenagem aos mortos na tragédia.

A LATAM Airlines, que incorporou a companhia, informou, em nota, que "se solidariza com todos aqueles que foram afetados" e que "os familiares de todas as vítimas foram indenizados e que uma família segue com ação em andamento".

Relembre o acidente

Às 17h16 de 17 de julho de 2007, o voo JJ 3054, da companhia aérea TAM, decolou do Aeroporto Internacional Salgado Filho com destino a São Paulo. Às 18h48, ao tentar aterrissar na pista do Aeroporto de Congonhas, o avião desgovernado não conseguiu parar e bateu contra o terminal de cargas da companhia.

A explosão causou a morte de 199 pessoas: 187 ocupantes e 12 que estavam em solo. Do total, 98 eram nascidos ou moravam no Rio Grande do Sul.

As causas

A tragédia foi investigada pela Polícia Federal. De acordo com o inquérito, o problema foi causado por erro dos pilotos, que teriam deixado um dos controles na posição de aceleração. Um trecho final da gravação na "caixa preta" registrou o momento em que eles citam que apenas um dos controles funcionava corretamente.

O caso foi levado à Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF-SP). Três pessoas foram denunciadas: dois diretores da TAM e uma diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), pelo crime de atentado contra a segurança do transporte aéreo. A principal tese foi de negligência.

Os três foram julgados em duas instâncias e inocentados. A ANAC afirma que muitas mudanças na aviação brasileira foram implementadas depois do acidente, como as condições de aderência das pistas de pouso e decolagem dos aeroportos. Um programa de medição de atrito e macrotextura e que instalou sistemas de desaceleração de aeronaves.

Em relação à capacitação de pilotos, a ANAC estabeleceu critérios mínimos de treinamento em falhas de sistemas de frenagem. Entre outras modificações também está a limitação de operações no Aeroporto de Congonhas, onde ocorreu o acidente, para comandantes com mais de 100 horas de voo, além de melhorias nas regras de operação, manutenção, segurança das aeronaves e vigilância da Agência.

NOTA DA LATAM

"A LATAM Airlines se solidariza com todos aqueles que foram afetados por este acidente há 15 anos. Embora consciente de que nada poderá compensar as perdas, a companhia se empenhou, desde o primeiro momento, em apoiar os familiares de todas as maneiras e concluir o mais rápido possível o procedimento de indenização.

A companhia informa que os familiares de todas as vítimas foram indenizados e que uma família segue com ação em andamento. A empresa não divulga valores das indenizações por questões de segurança e de privacidade dos próprios familiares."

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