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Defensoria pede vista ao processo e sentença do caso ‘Paulinho’ deve sair dentro de 40 a 50 dias

20 julho 2010 - 00h39
Após quatro horas ouvindo 12 pessoas, entre testemunhas e vítimas do caso Paulo Henrique Rodrigues ‘Paulinho’ (vítima de latrocínio em fevereiro deste ano), o juiz da 2ª vara criminal, Olivar Augusto Coneglian adiou a sentença. Segundo o magistrado, a defensoria pública solicitou vista ao processo, mas deve se manifestar dentro de cinco dias. Além disso, foi solicitada pela promotoria de justiça uma prova pericial (exame necroscópico), que irá apontar o local exato por onde entrou, percorreu e saiu a munição utilizada por Marcelo de Souza Ribeiro, o ‘Cicatriz’ e que atingiu o peito de Paulinho, o levando a morte. Conforme Coneglian, não será mais necessário provas testemunhais e nem os réus serão mais ouvidos. “Neste momento a defensoria e o ministério público podem solicitar mais provas. Se ninguém requisitar, dentro de 40 a 50 dias já está julgado. Caso alguém solicite isso pode se prolongar por uns 70 dias”, explica. Quanto ao depoimento dos réus, o magistrado declarou que embora eles tenham divergido alguns pontos do primeiro depoimento, o núcleo foi mantido. “O que efetuou o disparo confirmou que atirou, ma alega que não teve a intenção de matar. Já o Alessandro disse que não queria que o comparsa atirasse em ninguém”, concluiu Coneglian, que ressaltou que devido ao tipo de crime, o processo tem andado rápido. Após a audiência, os acusados com escolta policial retornaram ao presídio de segurança máxima, onde estão presos aguardando julgamento. Manifestação No início da tarde, a família e amigos do ‘Paulinho’ fizeram uma manifestação pacífica e silenciosa em frente ao prédio da Defensoria Pública. Segurando faixas e cartazes, as cerca de 40 pessoas tinham um único desejo – justiça. Embora a audiência tenha sido fechada, os manifestantes ficaram grande parte do tempo dando apoio à mãe do adolescente que até hoje está inconformada com o acontecido. “Queremos que os culpados pela morte do meu filho peguem condenação máxima. Quero que um dia ele sinta na pele a dor que eu estou sentindo. É muito triste você esperar por um filho que não vai mais voltar. O Paulinho era muito especial e eles nos tiraram ele”, falou a mãe do adolescente, Maria Aparecida dos Santos. O Crime No dia 17 de fevereiro deste ano, Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz” realizou um assalto na Mercearia Vidal, e no momento da fuga atirou e acertou Paulo Henrique Rodrigues, de 17 anos que estava trabalhando na Bicicletaria do Niltinho do outro lado da rua, na esquina entre as ruas Itaoca e Acaia, no Jardim Tarumã em Campo Grande. O adolescente chegou a ser socorrido pela mãe, que estava trabalhando na mercearia, mas não resistiu e faleceu no posto de saúde do bairro Coophavilla II. De acordo com a mãe do garoto, Paulinho recebeu um tiro no coração, que se partiu em dois pedaços afetando também o pulmão e o fígado. Marcelo de Souza Ribeiro, 19 anos, o “Cicatriz”, foi preso um dia depois do assassinato e disse que atirou para evitar perseguição após o assalto à Mercearia Vidal. Policiais chegaram até ele a partir da prisão de Alessandro da Anunciação, 27 anos, o “Testa”, capturado no Jardim das Perdizes. Anunciação é o dono da pistola calibre 45, que foi usada no crime e era foragido da CPA (Colônia Penal Agrícola). Ele acumula antecedentes criminais por homicídio, roubo, receptação e estelionato. Escrito/Foto por Keila Flores

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