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Greve de caminhoneiros afeta postos de gasolina e ônibus no Rio

23 maio 2018 - 18h37Agência Brasil

O desabastecimento de postos de combustível no Rio de Janeiro já é uma realidade. De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município do Rio de Janeiro (Sindcomb), a última vez que as bombas da cidade foram abastecidas foi na segunda-feira (21), dia em que a paralisação da categoria teve início. A entidade calcula que ao menos metade dos postos da capital estarão amanhã (24), sem algum dos três combustíveis: gasolina, diesel ou etanol.

De acordo com o Sindcomb, já há diversos postos com as bombas secas. A Agência Brasil fez contato com três postos localizados nos bairros Tijuca, São Clemente e Laranjeiras e constatou que a situação mais grave é com o etanol. Em dois dos postos contatados, o combustível já havia acabado e, no terceiro, o atendente informou que estava próximo do fim. A gasolina também não deve demorar a se esgotar. Como a procura é alta, no posto de São Clemente, a estimativa é de que acabe ainda na noite de hoje (23). Nos outros dois, o cenário não é diferente: as bombas devem secar amanhã (24), pela manhã.

A paralisação dos caminhoneiros teve início na segunda (22), em diversos estados do país. Os grevistas protestam contra os sucessivos reajustes nos preços dos combustíveis, especificamente o diesel. Hoje (23), em uma reunião entre representantes do governo e dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer chegou a pedir uma trégua de três dias na paralisação, mas o encontro terminou sem acordo.

A falta de combustível afeta também a operação dos ônibus. "Levantamento realizado, nesta manhã, estima em até 40% o percentual da frota que não foi para as ruas por indisponibilidade de combustível, comprometendo o transporte de passageiros, especialmente na Região Metropolitana", informou em nota a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

De acordo com a entidade, o desabastecimento de óleo diesel atingiu um ponto extremamente crítico e, embora as empresas busquem alternativas, a previsão é de que as reservas do combustível nas empresas se esgotem amanhã (24). "O cenário pode ser agravado caso o abastecimento não seja normalizado, levando à retenção nas garagens de um número maior de ônibus, podendo atingir até 70% da frota. O consumo de óleo diesel chega a 2 milhões de litros por dia em todo o estado". Na nota, a Fetranspor também lamenta a alta no preço do diesel. "De 2017 para 2018, foram registrados reajustes de até 40% no valor do combustível. Trata-se do insumo de maior peso no custo de operação das empresas de transporte público", acrescenta.

O Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) afirmou que, na capital, a operação na tarde de hoje (23), ocorreu com 72% da frota. "As empresas de ônibus estão sob o risco iminente de falta de combustível. As empresas consorciadas estão empenhando todos os esforços para que a população não seja prejudicada, chegando até a abastecer os coletivos em postos de gasolina comuns, mesmo com o preço do óleo diesel superior ao habitual".

Também na região metropolitana, a Empresa Pública de Transportes (EPT) vinculada à prefeitura de Maricá informou que os ônibus vermelhos, que oferecem transporte gratuito à população, adotaram a partir de hoje (23) uma operação com escala reduzida. "Todas as linhas tiveram os horários de circulação reduzidos e alguns itinerários foram unificados. Nos horários de maior demanda, como saída e retorno do trabalho e horários escolares, a operação será normal", registra nota divulgada pela estatal do município.

Além dos combustíveis, cresce também a preocupação com a distribuição de gás. Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a interdição das principais rodovias brasileiras pode levar ao desabastecimento de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), pois a situação impede a locomoção dos caminhões que transportam o produto, sejam a granel ou em botijões. "Os riscos de desabastecimento atingem todas as regiões brasileiras e podem causar prejuízos ao funcionamento de serviços essenciais, como hospitais, escolas e creches, além de residências e o segmento empresarial".

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