O coronel Flávio Botelho Peregrino, braço-direito do ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto, está entre os nomes que podem ser indiciados pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura uma tentativa de golpe de Estado no Brasil.
Segundo fontes próximas à investigação, Peregrino deve ser incluído na lista de indiciados, embora o processo ainda dependa da análise do material apreendido durante a operação da PF, realizada no último sábado (14). Entre os itens apreendidos estão notebooks e celulares que podem conter provas adicionais.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou que existem “elementos sugestivos” de que Peregrino e Braga Netto estavam envolvidos em um esquema para a tentativa de golpe. A investigação tem como base documentos encontrados na sede do PL (Partido Liberal), especialmente na mesa do assessor.
Um dos documentos apreendidos indicava uma tentativa de acessar a delação sigilosa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e outro manuscrito continha um planejamento que envolvia impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), incluindo um plano para que ele "não subisse a rampa" do Palácio do Planalto.
Essas descobertas reforçam a ideia de que o indiciamento de Peregrino é uma questão de tempo, de acordo com fontes da investigação. A PF e a PGR continuam a apurar as evidências antes de formalizar o indiciamento.
A lista de indiciados, inicialmente composta por 37 pessoas, já foi ampliada para 40, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Braga Netto, e pode continuar a crescer à medida que as investigações avançam.
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