Apesar de não ter tido medo de responder ao juiz e a sua própria defesa, ao afirmar categoricamente que o companheiro matou sua filha, Stephanie de Jesus da Silva, a mãe acusada de matar Sophia Ocampos de Jesus, optou por não responder a assiste de acusação do Ministério Público e nem a defesa de Christian Campoçano Leitheim, que também responde pelo assassinato da pequena.
Ainda em seu depoimento, a ré falou sobre o contato de Jean Carlos Ocampo da Silva com a menina. “No começo, ele não ligava pra Sophia. Eu pedia ajuda com fralda, remédios, ele sempre falava ‘vou ver’. Ficava de um a dois meses sem ver ela. Até que chegou um dia que ela [Sophia] não tava mais reconhecendo ele. Nisso, o Jean chorou e falou que ia mudar, foi ai que ele começou a fazer parte da vida dela de verdade”, explicou.
Falando sobre as tentativas de Jean pegar a guarda da menina, a ré comentou que tinha condições de cuidar da filha.
“Não entreguei a Sophia pro Jean, porque ela era minha filha e eu tinha condições de cuidar dela. A sensação de ser traida e trocada por ele, me afastou dele. Não sou homofóbica, não foi pelo relacionamento dele”, comentou.
Um dos motivos, apontados por ela durante as afirmações, para não ter deixado Christian seria o fato de querer dar um 'pai' para as filhas. Uma vez que já havia sido abandonada e tinha medo de encarar o julgamento da sociedade, por suas filhas serem de pais diferentes.
Mesmo vendo todas as agressões, sendo vítimas dela, Stephanie acreditava que o companheiro podia mudar. “Acreditava na mudança dele, pela nossa família. Porque ele mesmo falava que não ia fazer de novo”.
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