O conselheiro Ronaldo Chadid, afastado do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) e réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeitas de lavagem de dinheiro, está lutando com unhas e dentes para aumentar seu já polpudo salário. Mesmo recebendo R$ 25.993,74 líquidos enquanto está afastado, Chadid alega na Justiça que esse valor não é suficiente para manter seu estilo de vida.
A defesa de Chadid argumenta que o repasse de valores referentes a indenizações permanentes – como a indenização de função de colegiado e de direção – foi indevidamente cortado, resultando em uma redução líquida de R$ 53.193,44 em sua remuneração. Advogado do conselheiro, defende que esses valores adicionais são de "natureza alimentar" e, portanto, deveriam ser garantidos mesmo durante o período de afastamento.
A defesa também alega que a decisão do desembargador Luiz Tadeu Barbosa da Silva, que negou o supersalário anteriormente, foi injusta e solicita que ele se retrate ou que o caso seja transferido para um órgão especial do TJMS para uma análise mais detalhada.
Em uma tentativa de pressionar ainda mais, a defesa argumenta em recurso que o salário reduzido compromete a qualidade de vida de Chadid e de sua família, afirmando que “não há mais sobras de vencimento para custear suas despesas”. A defesa alega que a garantia constitucional do direito à vida de Chadid e de sua família está em jogo.
Chadid é réu em um processo no STJ que investiga um suposto esquema de fraudes em licitações e contratações superfaturadas no TCE-MS, conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF). A acusação afirma que Chadid e outros envolvidos teriam participado de um esquema para ocultar a origem de valores obtidos por meio dessas fraudes. Ele está afastado de suas funções desde 8 de dezembro de 2022, no contexto da Operação Terceirização de Ouro.
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