O hacker Walter Delgatti Neto, que invadiu contas no Telegram e vazou mensagens de procuradores da extinta Operação Lava Jato, teve sua soltura autorizada pela 10ª Vara Federal Brasília.
Conhecido também pelo nome “hacker da Vaza Jato”, a soltura tem de Delgatti tem pré-requisitos de manutenção, como o uso de tornozeleira eletrônica e apresentação de relatório mensal sobre onde está e o que faz na internet, além de avisar à polícia caso saia de São Paulo, onde cumprirá a pena, por mais de 48 horas.
Segundo o advogado do hacker, Ariovaldo Moreira, “o restabelecimento da liberdade provisória e autorização para acesso à rede mundial de computadores, está dado cumprimento ao contido na Constituição ou seja, o direito ao trabalho”.
Walter foi preso preventivamente na Operação Spoofing, da Polícia Federal, realizada em julho de 2019, que deteve seus hackers suspeitos de invadirem os celulares de autoridades, como membros do Ministério Público Federal (MPF) do Paraná e do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
Em setembro de 2020, o hacker passou a ter direito a responder ao processo em liberdade, sob a condição que respeitasse algumas restrições, dentre elas deixar de acessar a internet, medida que não foi respeitada, já que Degatti é suspeito de ter acessado a internet.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Homem que matou padrasto para 'proteger' a mãe é condenado a 11 anos de prisão

TJMS publica norma que organiza e regulamenta a atuação de advogados dativos

Caso Rhennan: réu que emprestou arma para assassinato é absolvido

Lei que obriga plano para acessibilidade é ignorada por cidades de MS

Advogado diz que nova prisão de Claudinho Serra foi "sem necessidade"

Homem que confessou matar o padrasto para 'proteger' a mãe é julgado em Campo Grande

Ex-vereador Claudinho Serra vai para audiência de custódia hoje após ser preso pelo Gaeco

Mandante dos assassinatos de Bruno e Dom é denunciado pelo MP

Licitação de carne para merenda em Japorã é barrada por restrição à competitividade
