Mensagens vazadas em um grupo interno da Polícia Militar do Pará geraram indignação dentro e fora da corporação. Após a morte do papa Francisco no domingo (20), dois policiais militares utilizaram um grupo da corporação para celebrar o falecimento do pontífice com frases ofensivas e de cunho ideológico.
Em uma das mensagens, um PM compartilha a imagem do papa com a frase: “Menos um comunista na terra”. A publicação é respóndida por outro colega, que responde: “Já vai tarde”. Em seguida, um terceiro completa: “O único homem santo que viveu entre nós foi Jesus”.
As declarações polêmicas coincidem com o luto oficial decretado no Pará pelo governador Helder Barbalho, em homenagem ao papa Francisco, conhecido mundialmente por seu papel na promoção da paz, do diálogo entre religiões e da justiça social.
Francisco morreu aos 88 anos, em Roma. Ele estava internado desde fevereiro no Hospital Gemelli com pneumonia bilateral. A doença afetou os dois pulmões e exigiu cuidados intensivos, incluindo ventilação mecânica. Nos últimos meses, ele enfrentava problemas pulmonares recorrentes.
O pontífice já havia perdido parte do pulmão aos 21 anos devido a uma pleurisia. Em fevereiro de 2025, foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana nos pulmões, além de apresentar plaquetopenia e crises de asma. Chegou a receber transfusões de sangue e apresentou leve melhora no final de março.
Apesar da recuperação, o religioso teve uma piora após um broncoespasmo e aspiração de conteúdo gástrico. Mesmo assim, chegou a aparecer publicamente no Domingo de Páscoa e recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos horas antes de morrer.
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