Vendo a eleição hoje e analisando o seu transcorrer, menosprezando-se os aspectos operacionais e pinçando-se os qualitativos, não é difícil notar que o discurso de que a prefeita Adriane Lopes teve pouco tempo para gerir os problemas da cidade, foi o maior pilar de sua vitória eleitoral.
Vindo de uma rejeição alta, onde era responsabilizada pelas inúmeras mazelas das quais a cidade reclamava, Adriane centrou fogo ao tachar o meio mandato que teve como fator determinante para o que não estava sendo resolvido.
A virada começou a ocorrer no meio de setembro, quando ainda no primeiro turno a prefeita chegou aos 19-20% das intenções de votos, e mostrou que poderia avançar ao segundo turno.
A partir daí, a sua permanência acabou sendo vista como uma via para que a capital corrigisse falhas, por uma faixa do eleitorado bastante semelhante aos dos que queriam mudança. As pesquisas que mostravam empate técnico entre ela e Rose, sinalizavam que os dois discursos de permanência e troca, tinham dimensões parecidas.
Ao final, 51.45% apoiaram a reeleição, chancelando a pregação da insuficiência de tempo, o mais eficiente gancho qualitativa do pleito que se encerrou domingo.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

TJ condena Tiago Vargas a pagar R$ 40 mil por críticas agressivas a Reinaldo

Reajuste de 5,06% aos servidores estaduais será votado nesta terça-feira

Liminar para derrubar eleição da mesa diretora da Câmara de Rio Brilhante é negada

Deputado destaca importância do investimento em segurança no Estado

Ex-vereador de Ribas deve devolver R$ 47 mil aos cofres públicos, diz TCE

Justiça Eleitoral impõe multa a políticos de Aral Moreira por almoço em aldeia

Ex-presidente da Assomasul é alvo do MP por suspeita de "farra das diárias"

STF forma maioria e Zambelli é condenada a 10 anos de prisão e perda do mandato

JD1TV: Nova secretaria da Capital aposta em inclusão para se aproximar da população
