Vendo a eleição hoje e analisando o seu transcorrer, menosprezando-se os aspectos operacionais e pinçando-se os qualitativos, não é difícil notar que o discurso de que a prefeita Adriane Lopes teve pouco tempo para gerir os problemas da cidade, foi o maior pilar de sua vitória eleitoral.
Vindo de uma rejeição alta, onde era responsabilizada pelas inúmeras mazelas das quais a cidade reclamava, Adriane centrou fogo ao tachar o meio mandato que teve como fator determinante para o que não estava sendo resolvido.
A virada começou a ocorrer no meio de setembro, quando ainda no primeiro turno a prefeita chegou aos 19-20% das intenções de votos, e mostrou que poderia avançar ao segundo turno.
A partir daí, a sua permanência acabou sendo vista como uma via para que a capital corrigisse falhas, por uma faixa do eleitorado bastante semelhante aos dos que queriam mudança. As pesquisas que mostravam empate técnico entre ela e Rose, sinalizavam que os dois discursos de permanência e troca, tinham dimensões parecidas.
Ao final, 51.45% apoiaram a reeleição, chancelando a pregação da insuficiência de tempo, o mais eficiente gancho qualitativa do pleito que se encerrou domingo.
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