Campo Grande viveu no domingo (30) o maior ato de sua campanha eleitoral, a carreata em apoio ao candidato Jair Bolsonaro, que reuniu 25 mil veículos, segundo a organização.
Do outro lado da Afonso Pena, no entanto, havia um evento aparentemente maior que a carreata, consequência dela, mas com tonalidades mais amplas, mais espontâneas e acima de qualquer orientação ou comando.
Por volta das 17h30, 17h45, quando a carreata já se dissipava e o trânsito na pista interditada para a movimentação, já estava liberado e se normalizando, do outro lado da avenida outro ato acontecia. Era um "mar" de carros, mas com conteúdo totalmente diferente da programação organizada. Nesta, os carros estavam adesivados, ou unidos a candidaturas, linkadas ao presidenciável do PSL.
Do outro lado acontecia o contrario, havia uma salada de adesivos, com apoiadores de todas as linhas políticas, buzinando e gritando o nome do presidenciável. E não foi somente uma "babel" política que se notava ali, mas também de pessoas, gostos musicais e indumentárias, carros de som potente, alguns tocando funk, algo comum na Afonso Pena aos domingos, misturavam-se e confraternizavam-se com famílias com roupas gauchescas e bombas de chimarrão, motoristas paravam desciam dos seus carros, e quem vinha atrás, saudava e aderia às dezenas de paralisações pontuais.
Quem descesse ontem na Afonso Pena de forma desavisada, poderia achar que Brasil havia ganho uma Copa do Mundo, e não que ali acontecia um ato organizado, tamanha a diversidade de apoiadores de candidatos, e de pessoas de tipos diferentes, que se misturaram do outro lado da avenida.
Com o fim da carreata por volta das 17h30, a "festa" continuou até por volta das 20h30, com o trânsito ainda lento e um buzinaço que não cessava. Por volta das 22h, era possível ver carros com bandeiras, buzinando na região.
Ao menos ontem, o apoio a Jair Bolsonaro na capital, era praticamente "ecumênico", só não foi a esquerda propriamente dita, e até carros adesivados para o postulante ao governo Odilon Oliveira que apoia Ciro Gomes, misturavam se no transito engarrafado. A tonalidade predominante era o amarelo, a cor vermelha era algo raro, e não chegou sequer a ser notada.
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