A senadora Simone Tebet (MDB) usou as redes sociais para se defender de uma publicação feita pelo site O Antagonista onde apontava que a parlamentar falou que a MP (Medida Provisória) do Contra Verde Amarela iria caducar (vencer o prazo de votação) devido às falas do presidente Jair Bolsonaro contra o presidente da Câmara, Rodrido Maia (DEM). Ao ser questionada por internautas, a senadora se defendeu das acusações dizendo que a publicação é falsa e que a medida só não foi votada por que não teria tempo da apreciação do texto pelos congressistas.
Por meio da sua assessoria a senadora respondeu que: “é mentira que a senadora teria apoiado boicote à MP do Contrato Verde Amarelo. A notícia de o Antagonista foi desvirtuada. Na nota, ela disse esperar que ‘as questões sejam resolvidas para aprovar a MP’. Ela também não tem bens bloqueados”, publicou no Twitter.
Em outro twite a senadora diz que “não é verdade que a senadora Simone Tebet teria apoiado boicote à MP. Na nota de O Antagonista, ela havia dito que esperava que as questões fossem resolvidas para que a MP fosse aprovada. Ou seja, o contrário do que foi divulgado por alguns. Agora, com a decisão de editar nova MP no mesmo sentido, a senadora também já declarou seu apoio. A senadora Simone já se manifestou por diversas vezes a favor de medidas de incentivo ao primeiro emprego, de retorno ao mercado de trabalho dos maiores de 55 anos e do microcrédito”, explicou a assessoria.
MP do Contrato Verde e Amarelo
Medida flexibiliza a contratação de jovens de 18 a 29 anos e trabalhadores acima do 55 anos. De acordo com o governo, a proposta desburocratiza e desonera as contratações e, assim, ajuda os jovens a obter o primeiro emprego e experiência profissional.
O Contrato Verde Amarelo vale para vagas de emprego que pagam até um salário-mínimo e meio, ou seja, R$ 1.567,50 (em 2020).
Os deputados aprovaram uma versão diferente da proposta original do governo. O percentual de contribuição pela empresa para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por exemplo, ficou em 8%, como já é praticado, e não em 2% como o governo havia proposto.
O texto estabelece um desconto opcional da contribuição previdenciária sobre o seguro-desemprego do trabalhador que esteja temporariamente desempregado.
Se optar pela cobrança, fixada em 7,5%, o beneficiário poderá contar esse período na hora de calcular o tempo de contribuição para a aposentadoria.
Reportar ErroDeixe seu Comentário
Leia Também

Lula nomeia Jaceguara Dantas para o CNJ a partir de 1° de fevereiro de 2026

Cidadania-MS realiza congresso, debate federação com o PSB e define nova direção

VÍDEO - 'Você vai morrer': Deputada do PT recebe ameaças de morte em Dourados

Flávio Bolsonaro confirma candidatura à Presidência em 2026

PSDB define nova executiva em MS com Beto Pereira na presidência

Maduro pede apoio de brasileiros no mesmo dia de ataque dos EUA

LDO 2026 é aprovada com superávit previsto de R$ 34,3 bilhões

"Delirante", diz Marquinhos ao processar Adriane por fala em rádio sobre manifestação

Decisão de Gilmar Mendes provoca reação intensa entre parlamentares


Defesa foi feita por meio das redes sociais da senadora (Agência Brasil)



