As capivaras fazem parte da rotina de quem mora em Campo Grande. Elas estão presentes nos parques, nas ruas, e em diversos pontos da Capital, assim como no interior de Mato Grosso do Sul. Mesmo diante do crescimento dos casos de febre maculosa em algumas regiões do país, ainda não há preocupação no Estado, embora tenha um grande número de capivaras na região sul-mato-grossense.
De acordo com uma explicação simplificada, a doença é transmitida através do carrapato-estrela, o qual parasita nas capivaras.
Segundo o infectologista Dr. Júlio Croda, apesar da condição ambiental de MS favorecer a infecção desse carrapato pela bactéria Rickettsia rickettsii, ainda assim não representa preocupação no Estado, pois não há registros da bactéria por aqui.
"Aqui em MS temos a capivara, que eventualmente pode se infectar, mas ela não fica doente, a gente tem também o carrapato-estrela, mas não temos a bactéria. O que é algo bom”, explicou ele.
Embora o Estado tenha condições propícias para a bactéria, ainda não foram apresentados registros de casos e nem mortes pela doença neste ano. Segundo registros, o último caso de Febre Maculosa no Estado foi no município de Sidrolândia, em 2018.
Diante da repercussão em outros cantos do país, muitos passaram a temer as capivaras. No entanto, outros animais silvestres que alojam o carrapato-estrela, como bois e cavalos, também podem ser transmissores da doença. “A boa notícia é que a prevalência dessa bactéria no carrapato, é muito baixa em MS. Por isso não temos registros de casos expressivos como na cidade de Campinas. Se não temos muito da bactéria Rickettsia rickettsii infectando os carrapatos que parasitam nos animais que no Estado habitam, não temos o problema”, concluiu ele.
Por meio de nota, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmaram não terem registrado nenhum caso de Febre Maculosa até o momento, nem foram identificados na região carrapatos infectados com a bactéria que provoca a doença. As secretarias de saúde ainda alertam sobre os sintomas, e reforçam sobre a importância dos cuidados de prevenção à saúde.
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