Especialistas brasileiros demonstraram que a flexibilidade pode ser um parâmetro de longevidade. Eles
publicaram nesta quarta-feira (21), uma pesquisa no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports, e de acordo com o resultado, adultos na meia-idade, de 46 a 65 anos, que demonstraram ter boas habilidades de alongamento tiveram um risco 10% menor de morrer nos 12 anos seguintes.
A pesquisa está baseada no flexitest, uma série de exercícios criada pelo médico Cláudio Gil Araújo para averiguar a capacidade motora. “Os dados de nosso conjunto de pesquisas sugerem que quem tem pouca flexibilidade tem mais chance de cair e se ferir, de ter diabetes descontrolada e de não praticar atividades físicas, o que impacta na mortalidade. A falta de elasticidade afeta a autonomia, põe para baixo toda a qualidade de vida do indivíduo”, explicou.
O flexitest precisa ser feito com a participação de um companheiro, que vai direcionar o corpo da pessoa para a execução de 20 movimentos. O profissional que auxilia na realização do teste determina pontos de 0 a 4 para a flexibilidade de cada articulação, levando a notas que podem ir de 0 a 80.
A pesquisa foi feita com 3,1 mil pessoas, sendo 66% homens. As mulheres tiveram desempenho médio 35% melhor e também apresentaram menos mortes prematuras, 224 homens e 78 mulheres morreram durante a pesquisa.
Entre os homens, na faixa com menos pontos de flexibilidade, de 6 a 19, a chance de morte nos 12 anos de acompanhamento foi de 55%. Entre as mulheres, na faixa de menor pontuação, de 9 a 29, a chance de morrer prematuramente foi de 40%.
Os homens com maior pontuação registraram 57 no teste. As mulheres, 68. Homens e mulheres com notas baixas no flexitest tiveram respectivamente, um risco 1,87 e 4,78 vezes maior de morrer nos 12 anos seguintes do que aqueles com pontuação mais alta.
Segundo o teste, se o homem alcançar 49 pontos no teste e a mulher superar 56, a chance de morrer de causas naturais é de menos de 1% nos próximos 10 anos.
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