Com a alta incidência de casos de chikungunya na fronteira, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), com apoio da equipe técnica do Ministério da Saúde, analisa medidas para mitigar a doença na região.
As autoridades da saúde, com representantes do município de Ponta Porã, além de uma comissão técnica do Paraguai, estiveram reunidos na tarde de terça-feira (21), para discutir medidas resolutivas para conter os avanços da doença.
Para o coordenador estadual de Controle de Vetores, Mauro Lúcio Rosário, o encontro foi positivo porque permitiu realizar troca de informações e compreender a situação tanto do Paraguai quanto do município de Ponta Porã. “E saber sobre o que está faltando para a gente alinhar as ações de enfrentamento da chikungunya e também a dengue”, destaca.
Outro ponto destacado pelo coordenador foi quanto a participação da população, principalmente, dos municípios da região da fronteira.
“É importante que a população compreenda a importância do trabalho do agente de saúde, que ela receba não somente o servidor, mas que receba as orientações de prevenção que ele repassa. É importante que o agente de saúde faça uma visita domiciliar resolutiva”.
Como medida de contenção, a SES está disponibilizando larvicidas biológico para a visita domiciliar para os 79 municípios e inseticida específico para Ponto Estratégicos. Além de realizar capacitações de campo em conjunto dos municípios de fronteira.
Durante o encontro ainda foi pactuado a criação de um Comitê de Enfrentamento entre Brasil e Paraguai, objetivando a integração de ações mitigadoras no combate às arboviroses.
COE das Arboviroses
Assim como o Ministério da Saúde, a SES/MS instalou o COE (Centro de Operações de Emergência) de combate às Arboviroses.
A equipe técnica do Ministério da Saúde está na região acompanhando os casos e avaliando a situação para auxiliar na tomada de decisões em conjunto com o Estado e o município de Ponta Porã. Mato Grosso do Sul está entre os estados brasileiros que foram priorizados pelo COE das Arbivores do Ministério da Saúde.
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