A segunda edição do “Desafio Pantanal Tech 2025” foi lançada ontem (26), destinada a pesquisadores, docentes e estudantes de graduação e pós; membros de Ecossistemas de Inovação e empresários, com o objetivo de fomentar projetos inovadores voltados à superação de desafios enfrentados por Mato Grosso do Sul.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect) e o Sebrae/MS apresentou o edital durante a solenidade realizada na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Aquidauana.
De acordo com o secretário-executivo de Ciência, Tecnologia e Inovação da Semadesc e conselheiro do Sebrae/MS, Ricardo Senna, a iniciativa busca incentivar projetos com potencial de se transformarem em modelos de negócios viáveis, capazes de promover o desenvolvimento socioeconômico da região. “O edital representa uma mudança de mentalidade, uma nova forma de enxergar como a ciência pode contribuir com o progresso de Mato Grosso do Sul”, destacou Senna.
O foco do edital são projetos em estágio inicial de desenvolvimento tecnológico, classificados no nível 2 do Technology Readiness Level (TRL) – fase de modelagem conceitual em que as ideias começam a ser testadas para aplicação prática.
Cada proposta deve ser executada por uma equipe de duas a três pessoas, sendo obrigatório que, pelo menos um integrante, tenha vínculo como pesquisador de uma instituição de ensino do Estado. As três melhores propostas selecionadas receberão bolsas no valor de R$ 6,5 mil mensais, por um período de 12 meses, para o desenvolvimento da pesquisa.
Os interessados devem acessar o edital completo e realizar a inscrição on-line até 26 de julho no site: https://bit.ly/43UxJko.
Segundo o diretor-presidente da Fundect e conselheiro do Sebrae/MS, Márcio Pereira, a iniciativa visa aproximar o ambiente acadêmico do mercado, com foco em soluções de impacto real. “Editais como o Desafio Pantanal Tech reforçam a importância de conectar a produção acadêmica às necessidades da sociedade, especialmente ao estimular soluções para a bioeconomia pantaneira. Isso cria valor social, ambiental e econômico — é a base para sustentabilidade, geração de empregos e renda”, ressaltou.
As propostas devem, obrigatoriamente, estar alinhadas a pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. Exemplos incluem: conservação e gestão sustentável de recursos naturais; monitoramento e recuperação de áreas degradadas; prevenção e controle de incêndios; produção sustentável; e inovação verde.
Para o diretor de Operações do Sebrae/MS, Tito Estanqueiro, a união das instituições parceiras abre uma importante oportunidade para transformar ideias acadêmicas em negócios promissores. “Quem está na academia — seja estudante, pesquisador ou docente — e tem um projeto inovador com potencial de solucionar desafios do território em que está inserido, deve aproveitar essa chance. É um incentivo essencial para que essas boas ideias possam ser acompanhadas e evoluam em negócios promissores”, afirmou.
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Márcio Pereira, diretor-presidente da Fundect e Tito Estanqueiro (Divulgação)




