O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) multou a Samarco Mineração em 143 milhões de reais devido ao impacto causado pelo rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), a três unidades de conservação da entidade localizadas no Espírito Santo.
As unidades de conservação referem-se à área de proteção ambiental Costa das Algas, ao refúgio de vida silvestre de Santa Cruz e à zona de amortecimento da reserva biológica de Comboios.
"A autuação se deu em decorrência do acidente do dia 5 de novembro do ano passado, quando ocorreu o rompimento da barragem de Fundão e a subida dos rejeitos de minério sobre a barragem de Santarém, de propriedade da empresa Samarco", disse a entidade em nota. Carregados ao longo do rio Doce, os rejeitos chegaram ao litoral do Espírito Santo em 21 de novembro, e atingiram as áreas.
A Samarco disse que estuda a apresentação de defesa administrativa. "A empresa reforça que a mitigação dos impactos decorrentes do acidente com a barragem de Fundão está prevista no acordo assinado pela empresa, seus acionistas, e os governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo, do qual o ICMBio também é signatário", disse em nota.
A Samarco é uma joint venture da brasileira Vale e da anglo-australiana BHP Billiton.
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Desastre ambiental em novembro causou prejuízos inestimáveis (Reprodução)



