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Clima

Relatório aponta que 2024 foi o mais quente dos últimos 175 anos

Ano passado foi o primeiro a superar 1,5 °C acima do período pré-industrial

19 março 2025 - 14h52Pedro Molina

O mais recente relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), instituição da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (19), mostrou que o ano de 2024 foi o mais quente em 175 anos de registro científico.

As temperaturas registradas no passado confirmam que 2024 foi o primeiro ano a superar 1,5 °C acima do período pré-industrial, algo que, para a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, afasta a humanidade do que foi estabelecido no Acordo de Paris.

“Embora um único ano de aquecimento superior a 1,5 °C não indique que os objetivos de temperatura de longo prazo do Acordo de Paris estejam fora de alcance, é um sinal de alerta de que estamos aumentando os riscos para as nossas vidas, economias e para o planeta”, alertou.

Os pesquisadores avaliam que essa quebra no recorde de 2023 em 2024 se deve ao aumento contínuo das emissões de gases do efeito estufa, associado a alternância entre La Niña e El Niño.

O relatório ainda mostra que o nível mais elevado nos últimos 800 mil anos de concentração atmosférica de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso são indicadores chaves para o reconhecimento das mudanças climáticas em 2024.

“O dióxido de carbono permanece na atmosfera durante gerações, retendo o calor”, explica o estudo.

Além disso, também foi registrada a taxa de aquecimento dos oceanos mais alta dos últimos 65 anos, em 2024, acompanhada da duplicação da taxa de subida do mar entre 2015 e 2024 na comparação com o período de 1993 a 2002.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou que essas mudanças são sinais de alerta emitidos pelo planeta, mas detalha que ainda há tempo para mudarmos a situação do planeta.

“Os líderes têm de tomar medidas para que isso aconteça, aproveitando os benefícios das energias renováveis baratas e limpas para as suas populações e economias, com os novos planos nacionais para o clima que deverão ser apresentados este ano”, comentou.

 

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