O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro, anunciou nesta quarta-feira (28) que a diretoria da instituição aprovou uma proposta de convênio com o Gabinete de Intervenção Federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O acordo ainda precisa ser levado ao interventor federal, general Walter Braga Netto, para que haja a assinatura.
Segundo Rabello de Castro, a ajuda não deve onerar o banco, que poderá ceder servidores para auxiliar em trabalhos estratégicos da segurança pública.
Entre as atividades que o banco pretende assessorar está o acompanhamento de estatísticas referentes à segurança, incluindo os resultados das medidas que forem adotadas pelo gabinete e os índices de criminalidade.
O banco também deve auxiliar o gabinete na organização orçamentária da intervenção, incluindo a aplicação dos recursos que serão destinados pelo governo federal.
Outro aspecto que será estudado é uma possibilidade de viabilizar uma ajuda financeira do BNDES ao estado do Rio de Janeiro, que no momento está impedido de contrair empréstimos pelo Regime de Recuperação Fiscal.
Carta de demissão
A assinatura do convênio ficará para a próxima gestão do banco, já que Paulo Rabello de Castro ficará à frente da instituição até 31 de março. O presidente entregou hoje sua carta de demissão ao Conselho de Administração do BNDES por ter intenção de disputar as próximas eleições pelo Partido Social Cristão (PSC).
Rabello concedeu hoje uma entrevista coletiva à imprensa para fazer um balanço de sua gestão. Ele previu que o banco deve desembolsar R$ 80 bilhões em empréstimos em 2018, além de devolver R$ 130 bilhões ao Tesouro Nacional.
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Segundo Rabello de Castro, a ajuda não deve onerar o banco (Reprodução/ Foto: Fabio Motta|Estadão)



