O campo-grandense que recebe um salário mínimo, encontra dificuldades para adquirir uma cesta básica, já que o valor de R$ 779,56 consome cerca do 55% da renumeração mensal. O dado foi revelado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
O preço da cesta básica em Campo Grande, atualmente, é o sexto mais caro do país, perdendo para Rio de Janeiro, Porto Alegre, Cuiabá, Florianópolis e São Paulo - essa última, a mais cara, custando R$ 841,23.
Entre novembro de 2024 e novembro de 2025, o custo subiu em 14 das 17 capitais onde é possível comparar os valores da cesta, com destaque para as altas em Salvador (4,07%), Recife (3,56%) e Belo Horizonte (1,89%). As reduções foram observadas em Brasília (-5,23%), Goiânia (-1,41%) e Natal (-0,36%).
No acumulado no ano, entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, oito dessas mesmas 17 capitais apresentam variação positiva. As maiores são as de Salvador (2,45%), Recife (1,76%) e Campo Grande (1,20%). Entre as nove capitais com queda, destacamse Brasília (-5,35%), Natal (-4,20%) e Aracaju (-2,88%).
Em novembro de 2025, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica nas 27 capitais pesquisadas foi de 98 horas e 31 minutos, menor do que o registrado em outubro, quando ficou em 100 horas e 19 minutos. Já em novembro de 2024, considerando as 17 capitais com série histórica completa, a jornada média foi de 108 horas e 04 minutos.
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Valor da cesta básica segue sendo a sexta mais cara do país (Valter Campanato/Agência Brasil)



