Fim de ano deve movimentar cerca de R$ 1 bilhão no comércio em Mato Grosso do Sul de acordo com uma pesquisa da Fecomércio MS (IPF-MS) e Sebrae MS, e o montante é impulsionado com o pagamento do 13° aos servidores públicos.
Em Mato Grosso do Sul, o pagamento integral será depositado na sexta-feira (8), com disponibilidade para saque no sábado (9), beneficiando 86 mil servidores estaduais. A folha de pagamento líquida do salário é de R$ 517.533.944,46 milhões.
Em Campo Grande o montante para o pagamento do 13° dos mais de 25 mil servidores municipais já estará disponível para saque também a partir de sábado. Conforme avaliação do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de CG, Adelaido Vila, somente o pagamento dos servidores de Campo Grande devem injetar na economia cerca de R$ 100 milhões.
“O anúncio da antecipação do 13º salário dos servidores anima ainda mais o setor varejista nesta época tão importante para as vendas. Historicamente, a chegada do mês de dezembro coincide com um avanço médio de 25% nas vendas”, diz Adelaido Vila.
Juntos, os pagamentos aumentam o poder de compra e contratação de serviços da população do estado nas comemorações de fim de ano, de acordo com a pesquisa da Fecomércio, sozinho, o Natal vai movimentar R$ R$ 595,02 milhões, com um gasto médio de R$ 628,05, enquanto o Ano Novo gira em torno de R$ 410 milhões para o estado.
Conforme a economista, Regiane Dede de Oliveira do Instituto de Pesquisa Fecomércio, neste ano, o percentual de consumidores que irão receber o 13° salário é maior do que em 2022. "Neste ano, 46,42% dos consumidores irão receber o 13º, ano passado esse percentual fechou em 42,50%; portanto, é uma perspectiva melhor que o ano anterior", contou ao JD1.
Ainda segundo Regiane, 24% dos sul mato-grossenses pagarão dívidas em atraso com esse dinheiro, outros 24% irão poupar, e 20% irão usar nas despesas de final de ano (presentes, comemoração e viagens). "O restante está pulverizado em outras opções. A opção de pagar dívidas libera o consumidor para novas compras", destacou. "Logo, teremos um efeito multiplicador direto na economia do Estado, no pagamento de dívidas e despesas de final de ano".
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