O dólar opera em alta e bateu o recorde histórico de R$ 4,40 na manhã desta sexta-feira (21), e a valorização da moeda americana é apondada como consequência da cautela do mercado devido ao Coronavírus, e a reflexão dos juros em mínimas históricas no Brasil.
A moeda norte-americana era negociada a R$ 4,3990 logo no início da manhã, na venda, em alta de 0,17%. Na máxima até o momento chegou a R$ 4,4061.
Já nas casas de câmbio, o dólar turismo era negociado a R$ 4,5950, considerando a cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o dólar era oferecido acima de R$ 4,60 para compra em papel moeda, chegando a R$ 4,84 no cartão pré-pago.
Na sessão anterior, o dólar encerrou o dia vendido a R$ 4,3917, em alta de 0,61%, marcando novo recorde nominal (sem considerar a inflação) de fechamento. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,3982 – maior cotação nominal intradia até então, segundo dados do ValorPro.
A marca de R$ 4,40 é o maior valor nominal já registrado. Considerando a inflação, no entanto, a maior cotação do dólar desde lançamento do Plano Real foi a atingida no final de 2002. Segundo a Economatica, com a correção pelo IPCA, a máxima histórica é a do dia 22 de outubro de 2002, quando a moeda dos EUA fechou a R$ 3,9552, o equivalente atualmente a R$ 11,016.
Reação do Banco Central
A disparada do dólar na semana passada levou o Banco Central a realizar leilão extraordinário de swaps, atitude que ajudou o real a se recuperar momentaneamente na quinta e sexta. Desde então, porém, o BC não voltou a intervir sem aviso prévio e tem se limitado a realizar operações diárias de rolagem de swap cambial, destaca a agência Reuters.
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