Com o déficit previdenciário progressista a cada ano em Mato Grosso do Sul, podendo ultrapassar os R$ 708 milhões em 2029, conforme projeção do Governo, só uma reforma da previdência estadual pode garantir no futuro o pagamento de aposentadorias e pensões de servidores, explica o economista Paulo Tafner, visto como um dos maiores especialistas da área no País.
Doutor em ciência e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), da Universidade de São Paulo (USP), Tafner é defensor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que ajusta a idade mínima para aposentadoria de servidores estaduais em Mato Grosso do Sul.
A proposta começou a tramitar na Assembleia nesta semana e deve ser votada ainda neste ano, conforme os deputados.
De forma adicional, a PEC apresentada pelo Governo do Estado permite que municípios com Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) façam a adesão às mesmas regras aprovadas em âmbito federal, bastando, a aprovação de lei ordinária nas câmaras municipais.
A proposta ajusta a idade mínima e diminuiu aposentadorias precoces, já que a expectativa de vida no Centro-Oeste é de 83 anos.
Seja para quem já está aposentado ou para quem vai se aposentar, a proposta do Governo do Estado enviada à Assembleia aumenta o nível de segurança do sistema previdenciário e dá a garantia de pagamento dos benefícios aos servidores ativos e inativos.
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Doutor em ciência e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Saul Schramm)



