Um estudo da Fundação Getulio Vargas Social (FGV Social), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mostrou que a renda do trabalho dos 10% mais pobres do Brasil subiu 10,7%, ritmo 50% maior do que o verificado entre os mais ricos, que foi de 6,7%, em 2024.
Ao portal Metrópoles, o economista Marcelo Neri, responsável pela pesquisa, esse aumento ocorreu devido ao conjunto da geração de empregos formais com a Regra de Proteção do Bolsa Família, que garante aos beneficiários o direito de manter o benefício após entrarem no mercado de trabalho.
Esses dados são reforçados por números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Ministério do Desenvolvimento Social, que mostraram que 75,5% das vagas formais criadas em 2024 foram ocupadas por beneficiários do programa, enquanto 98,8% foram preenchidas por pessoas cadastradas no Cadastro Único (CadÚnico).
“O crescimento da renda, somado à redução da desigualdade, elevou o bem-estar dos brasileiros em 10,2%”, explicou. “Não podemos naturalizar esse avanço. Houve prosperidade do trabalhador, com crescimento de 7,1%, e uma redução da desigualdade que vale 2,9 pontos no índice Gini”, completou, destacando a mudança estrutural enfrentada no país.
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