O corpo do adolescente que morreu na tarde desta terça-feira (14) devido a complicações causadas pela agressão de uma “brincadeira” com uma mangueira de compressor no lava jato onde trabalhava está sendo velado pela família nesta quarta-feira. O velório está acontecendo na casa do adolescente no bairro Jardim Santa Úrsula.
O adolescente ficou onze dias internado na Santa Casa de Campo Grande. De acordo com a assessoria do hospital, a causa da morte foi choque hipovolêmico, que é a perda de grandes quantidades de sangue e líquidos, seguido de uma parada cardiorrespiratória. Os médicos ainda tentaram reanimá-lo durante 45 minutos, mas o adolescente não resistiu.
O caso comoveu os campo-grandenses pela história do menino. O sonho do adolescente, que começou a trabalhar cedo para ajudar a família, era fazer “uma compra grande” para a mãe. Ao conhecer a história do jovem a população se mobilizar para ajudar a família.
A “brincadeira” que resultou na morte do adolescente também revoltou a população, já que os suspeitos Thiago Giovani Demarco Sena e Willian Larrea trabalhavam com o jovem no lava-jato. A situação que foi tratada por eles como uma brincadeira, virou caso de polícia e a família está bastante apreensiva.
Apesar da advogada Katarina Viana, que representa a família ter solicitado que o caso fosse enquadrado como tentativa de homicídio, o delegado responsável pelo caso Paulo Sérgio Lauretto, da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), afirmou que o indiciamento será por lesão corporal grave.
O caso chocou a Capital
Ele foi internado as pressas no dia 3 de fevereiro após o patrão e um colega de trabalho fazerem uma “brincadeira” com uma mangueira de compressor de ar, que atingiu o ânus e acabou entrando ar no corpo do adolescente. Após ser levado para a Santa Casa da Capital, ele teve que ser submetido a uma cirurgia para retirada de 20 centímetros do intestino.
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