Próximo de encerrar seu mandato, o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda, em entrevista a Rádio Mega 94, com o radialista Joel Silva, falou sobre possibilidade de cargos em conselhos nacionais.
Alexandre Magno teve duas gestões a frente do Ministério Público, cada uma com o biênio de dois anos, sendo que na última eleição, em 2022, teve 97% de aprovação da classe.
Alexandre Magno destacou que seu mandato foi em um período difícil que pegou o início da pandemia e que o primeiro plano de biossegurança do Brasil foi idealizado e implementado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Ele comemorou trabalho em harmonia com os poderes e perto do cidadão. “O MP hoje é muito mais próximo da sociedade, muito mais próximo dos poderes, o MP é aquele que ajuda a construir soluções”.
Muito do progresso conquistado na instituição, Alexandre atribui aos processos que passou dentro do Ministério Público, de estagiário, servidor à promotor de Justiça e procurador-geral. "Minha formação na advocacia, me trouxe outra visão do que deve ser o Ministério Público, porque eu era filho do advogado criminalista, sempre fui muito crítico, pensando no resultado para a sociedade".
Alexandre Magno lembrou que seu mandato passou por um período difícil que pegou o início da pandemia e que o primeiro plano de biossegurança do Brasil foi idealizado e implementado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul
Ele esclareceu trabalho em harmonia com os poderes e perto do cidadão. “O MP hoje é muito mais próximo da sociedade, muito mais próximo dos poderes, o MP é aquele que ajuda a construir soluções”.
Até maio, quando deve deixar a função, o procurador-geral conta que contribuiu com toda a sociedade. “A gente afeta a vida de todo mundo, o que eu tenho agora pela frente é ajudar minha sucessora ou meu sucessor”, ele lembrou que hoje também encerra o prazo de inscrição do candidato a procurador-geral.
Questionado sobre o andamento do Concurso Público de Provas e Títulos para ingresso na carreira de Promotor de Justiça Substituto do Ministério Público do Estado de Mato Groso do Sul, Alexandra afirmou que pela Lei de Responsabilidade Fiscal veda os gestores públicos de dar posse e não incrementar despesa até seis meses antes do fim do mandato.
O procurador-geral também destacou trabalho do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), que em parceria com as forças de segurança permitem que grandes demandas também sejam solucionadas
“Nas grandes demandas do Gaeco só avançam quando o MP participa. Pela Polícia Civil as operações de combate a corrupção são raras, por isso une-se todos pois o crime é organizado e a Polícia Civil não tem as prerrogativas que tem o Ministério Público e se tira o MP o que vai acontecer? Impunidade, porque não vai chegar nos grandes, nos poderosos. A maior parte do crime organizado passa pelo MP, digo 99%, através da Polícia Militar, peritos e civil”.
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