Ao encontrar detentos, Papa 'finaliza uma missão' no Brasil

Papa Francisco durante missa celebrada no altar montado na praia de Copacabana, zona sul do Rio. (Foto: Daniel Ramalho/Terra)

O papa Francisco fez questão do encontro marcado para esta sexta-feira (26), às 11h30, com um grupo de detentos brasileiros no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, no Rio de Janeiro. O Pontífice considera esta uma espécie de “missão a completar” em sua viagem ao Brasil: voltar a atenção para os pobres e os que sofrem. Este também tem sido tema frequente de sua evangelização no país.

“Com as visitas ao hospital São Francisco de Assis (na quarta-feira) e à comunidade de Varginha (em Manguinhos, na quinta), o papa saiu com um ponto muito importante: voltar a atenção aos pobres e aos que sofrem. Vamos completar isso com os encontros com os encarcerados. Será um encontro muito pequeno, mas me parece um complemento à atenção àqueles que sofrem”, afirmou o seu porta-voz, Federico Lombardi.

O diretor de imprensa da Jornada Mundial da Juventude salientou que a relação com presidiários é um ponto muito comum na vida de Jorge Mario Bergoglio. “Ele disse que liga a cada duas semanas para jovens detentos de Buenos Aires e pudemos ver essa ligação muito importante quando antes de viajar para cá ele pediu para ir a um presídio de Roma para uma cerimônia de lava-pés”, explicou Lombardi.

Antes do encontro com os detentos, papa Francisco realiza a missa de todas as manhãs na residência do Sumaré, onde está hospedado, e faz a confissão de cinco jovens num espaço montado no parque da Quinta da Boa Vista. “Será a segunda vez que faz a confissão como papa. A primeira foi em Roma. Serão 12 jovens representando os cinco continentes e o Brasil”, contou Lombardi.

Depois de almoçar com os mesmos jovens no palácio, o papa vai para a residência oficial descansar antes do ato final de sua agenda: a Via Crúcis, na praia de Copacabana, que deve contar mais uma vez com uma multidão - a organização espera pelo menos 1,5 milhão de pessoas.

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