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Após frente fria no Estado, campo-grandenses lidam com calor na média de 30°C e umidade baixa

09 agosto 2011 - 12h55Arquivo CG News

Depois que os termômetros chegaram aos 4°C na semana passada na Capital, a segunda-feira registrou altas temperaturas, na média dos 30°C. A diferença do tempo pode ser sentida diretamente na saúde dos campo-grandenses. Em poucos dias, a queda e o aumento das temperaturas trouxeram desgaste e resfriados típicos da época.

Nas ruas de Campo Grande, os casacos pesados de até poucos dias atrás deram lugar a vestes leves e o sorvete e muita água são consumidos em abundância. Além do calor excessivo, a umidade relativa do ar se mantém bem abaixo do nível considerado médio, de 30%.

O trabalhador de siderúrgica Irídio Costa Santos, de 20 anos, se refresca num sorvete. Situação bem diferente da semana passada, ele conta que o organismo reage a essa mudança brusca. "Muda tão rápido, você fica cansado. De manhã por causa da umidade eu acordo ruim, garganta seca e nesse fica frio, fica quente, já peguei gripe", diz.

De casa até o trabalho são quase três quilômetros percorridos a pé, todos os dias. "O corpo não aguenta, é fresco de manhã, calor a tarde e frio a noite", comenta.

Com a filha de 1 ano, Valéria Aparecida da Silva, de 17 anos, precisa redobrar os cuidados. No calor e na estiagem, é o nariz que escorre demais, já no frio se não cuidar "ela fica gripadinha mesmo", relata.

Se pudesse escolher entre o calor e o tempo fresco, Irídio responde direto "O frio. Porque no verão você já chega cansado, suado para trabalhar".

Para os mototaxistas, as corridas diárias exigem cuidados nas duas condições climáticas. Nivaldo Moraes, de 43 anos, diz que o corpo sente nos dois casos e que precisa de reforço. "Quando está demais tanto para frio, quanto para o calor, aí sente muito. Toma água toda hora, aí vem o frio e fica gripado, é sempre esse problema", ressalta.

Exposto ao tempo, todo tipo de proteção se torna essencial. Nas baixas temperaturas, pelo menos três calças, blusas, jaqueta, luva e toca. Se o tempo seco chega com o sol "rachando" a camisa de manga cumprida também não pode ser deixada de lado. "Precisa proteger também, aí é a manga longa e aquela luva de dedo", fala.

Mesmo depois da frente fria ter passado trazendo as temperaturas para mais de 35°C, ainda tem pessoas que dizem não sentir a diferença. A advogada Vera Tykde Castro, de 72 anos, considera o velho ditado do jeitinho brasileiro. "Brasileiro se adapta em qualquer tipo de clima. Só fica mais problemático para quem tem problemas de saúde", comenta.

Por uma questão biológica, ela diz que se sente mais disposta e com vontade de acordar no tempo frio. "Por incrível que pareça, mas eu me sinto assim. A consciência pesa só quando eu lembro quem está na rua, um país de desigualdade social não podia ter frio", afirma.

Após a frente fria que agiu no Estado, na semana passada, a Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) volta a alertar a população durante o período de estiagem para a baixa umidade relativa do ar.

Caracterizado pela grande diminuição dos índices de umidade relativa e a concentração de névoa seca, a estiagem é provocada por fatores climáticos como a grande distância de Mato Grosso do Sul com o litoral e a influência de massas de ar frio que atingem a região Centro-Oeste.

Para minimizar os efeitos da estiagem o ideal é aumentar a ingestão de líquidos mesmo quando não sentir sede, manter os cômodos bem arejados, evitar se expor ao sol e poupar a prática de exercícios entre as 10 horas e 17 horas, além de incluir nas refeições frutas e verduras.

A previsão do tempo, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) é de umidade relativa do ar em baixa e altas temperaturas. Na Capital, a mínima ficará entre 18ºC e 20ºC e a máxima de 32ºC.

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